O neurocientista e a fina flor da extrema direita natalense


O neurocientista Sidarta Ribeiro se transformou em ídolo para os representantes da fina flor da extrema direita de Natal. O motivo: transformou o fim da parceria científica com Miguel Nicolelis, neurocientista brasileiro, diretor do Centro de Neurociência da Universidade Duke (Carolina do Norte, EUA) e único pesquisador brasileiro capa da revista Science, em um espetáculo midiático sensacionalista.
Nicolelis virou o alvo dos ataques dos reacionários da taba em virtude do seu engajamento político e das críticas públicas que fez (e continua fazendo) à decadente classe política potiguar e ao jornalismo de esgoto que se pratica em Natal.

Sidarta Ribeiro ainda não explicou por que disse à Folha de São Paulo que os equipamentos devolvidos pelo Instituto Internacional de Neurociências de Natal Edmond e Lily Safra (IINN-ELS), dirigido por Miguel Nicolelis, para a UFRN somavam R$ 6 milhões, quando, na verdade, totalizavam só R$ 232 mil. Nem disse nada quando a Finep informou à FSP que o valor de todos os equipamentos instalados no IINN-ELS era de R$ 3 milhões.
Enquanto não se explica, Sidarta Ribeiro bate bola pelo Twitter com o colunista que não tem coragem de mostrar o contracheque e o filho do ex-presidente da Fiern filiado ao DEM.


Comentários

Anônimo disse…
Nicolelis pode ser pesquisador e brasileiro, mas 'pesquisador brasileiro' nunca. Sua vida acadêmica inteira foi feita fora deste país.
Elton disse…
Exatamente porque é inviável fazer pesquisa de ponta em neurociência no país. Por isso mesmo fundou o instituto em Natal, para repatriar cérebros brasileiros.