![]() Prédio da Semurb na Ribeira deveria receber o Arquivo Público municipal, mas nada foi feito Foto: Carlos Santos/DN/D.A Press |
Terminou no mês de agosto o prazo para Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) sair do prédio alugado na rua Raimundo Chaves, no bairro de Candelária. O imóvel foi comprado em fevereiro pelo Ministério Público Federal (MPF), que permitiu a permanência da secretaria no prédio sem pagar aluguel até o mês de agosto. A Semurb, que ainda não sabe para onde vai, pediu à Procuradoria um prolongamento do prazo por mais 120 dias. O pedido está sendo analisado pela Secretaria do Patrimônio da União e ainda não foi respondido. A Semurb faz parte da lista de órgãos do Município que têm sede própria, mas pagam aluguéis.
![]() Órgão já deveria ter saído do atual prédio, comprado pelo MPF, mas não se sabe para onde vai agora Foto: Fábio Cortez/DN/D.A Press |
![]() Horto Florestal no Paço da Pátria foi completamente destruído por vândalos Foto: Carlos Santos/DN/D.A Press |
Horto depredado
![]() Embora administrado por ONG, novo espaço no Pitimbu parece abandonado Foto: Fábio Cortez/DN/D.A Press |
O material do antigo Horto do Paço da Pátria foi para o Horto Pitimbu, que também está em situação de abandono. Porém, o secretário municipal de Serviços Urbanos, Cláudio Porpino, justifica que em Pitimbu, o horto é de uma Organização Não Governamental (ONG), apesar da produção ir para Prefeitura. Além deste na Zona Sul, Natal tem apenas mais um horto, localizado na Zona Norte. Cláudio Porpino pretende colocar no orçamento do próximo ano a criação de um ao lado do Parque do Natal.
Contratos serão investigados pela CEI
A Comissão Especial de Investigação da Câmara Municipal de Natal começou a verificar cerca de 30 contratos da Prefeitura, entre eles, os dos alugueis da Semurb e do Sandra Celeste. A vereadora Sargento Regina, membro da CEI, salientou que é necessário saber o valor para adequação do prédio da Semurb. Assim que a Prefeitura alugou o imóvel foram necessárias muitas mudanças estruturais. A respeito do Sandra Celeste, os vereadores querem questionar junto aos secretários municipais, os motivos para escolher um prédio situado em uma região que não atende a demanda da unidade. "Queremos saber quanto foi gasto na reforma e o como foi feito o laudo que apontava as adaptações", lembra a vereadora.
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