Por Alisson Almeida
No Embolando Palavras
Li “As Intermitências da Morte” há alguns anos. Na obra, José Saramago conta a história do fictício país onde, após a virada do ano, a morte resolveu fazer greve. “No dia seguinte ninguém morreu“. É assim que começa o romance. A ausência da morte, num primeiro momento, provoca imensa felicidade às pessoas, mas depois começam a surgir os problemas que, rapidamente, se desdobram em caos. O que era alívio virou pesadelo. A morte, quem diria, passou a ser desejada.
Lembrei dessa história quando soube da notícia da greve dos coveiros em Natal. 420 trabalhadores em cemitérios estão de braços cruzados porque não receberam ainda o salário de agosto nem o dinheiro do vale alimentação. Já imaginaram os transtornos que uma greve de coveiros pode provocar?
Na Natal da prefeita Micarla de Sousa (PV), nem descansar em paz é mais possível. Fica decretado, então, que está proibido morrer na Taba de Poti. Nem José Saramago seria tão criativo.
No Embolando Palavras
Li “As Intermitências da Morte” há alguns anos. Na obra, José Saramago conta a história do fictício país onde, após a virada do ano, a morte resolveu fazer greve. “No dia seguinte ninguém morreu“. É assim que começa o romance. A ausência da morte, num primeiro momento, provoca imensa felicidade às pessoas, mas depois começam a surgir os problemas que, rapidamente, se desdobram em caos. O que era alívio virou pesadelo. A morte, quem diria, passou a ser desejada.
Lembrei dessa história quando soube da notícia da greve dos coveiros em Natal. 420 trabalhadores em cemitérios estão de braços cruzados porque não receberam ainda o salário de agosto nem o dinheiro do vale alimentação. Já imaginaram os transtornos que uma greve de coveiros pode provocar?
Na Natal da prefeita Micarla de Sousa (PV), nem descansar em paz é mais possível. Fica decretado, então, que está proibido morrer na Taba de Poti. Nem José Saramago seria tão criativo.
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