#ForaMicarla: A mentira de Kalazans Bezerra

E o Plano? Saiu do papel?


Por Alisson Almeida
No Embolando Palavras


Faz dias que queria escrever sobre isso, mas só agora consegui tempo. Na semana passada, o secretário-chefe do Gabinete Civil da Prefeitura de Natal, Kalazans Bezerra, declarou, em depoimento na CEI dos Contratos, que não havia tido “nenhuma participação” na campanha da então candidata Micarla de Sousa (PV) em 2008. Ele sustentou que se limitou a ir a “dois ou três comícios” da pevista.

Kalazans Bezerra mentiu aos vereadores e à sociedade natalense. Ele teve participação ativa na campanha micarlista, tanto através de depoimentos para o programa eleitoral como prestando consultoria para assuntos relacionados a saneamento, drenagem urbana e meio ambiente em geral.

Eu mesmo conversei com Kalazans diversas vezes, na produtora onde era gravado o programa eleitoral de Micarla, para subsidiar os roteiros que, mais tarde, iriam ao ar no horário da propaganda política de TV. Houve um programa, em especial, em que a então candidata prometia “tirar do papel” o plano diretor de drenagem e manejo de águas de Natal, que contou com a orientação direta de Kalazans.

Dizer que participou só de “dois ou três comícios” durante a campanha de 2008 é, além de uma afirmação mentirosa, uma atitude cínica, fácil de ser desmascarada. No vídeo que segue, com trechos do referido programa que citei acima, vocês podem conferir o dedo de Kalazans na fala de Micarla. Lá pelas tantas, a candidata surge na tela dizendo: “A tarefa de tirar esse plano do papel e fazer de fato a drenagem da nossa cidade caberá à próxima administração. (…) Eu vou executar esse plano de drenagem e realizar as obras pra acabar de uma vez por todas com esses dramas dos alagamentos em Natal“. Escrevi esse texto depois de uma longa conversa com Kalazans, pelo telefone, quando ele explicou os detalhes do plano de drenagem e como esse documento deveria ser colocado em prática. Depois de receber os devidos retoques de marketing, o material foi ao ar com uma interpretação convincente dessa que, hoje, nos governa. Confiram:

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