Liberdade de expressão: O que a Globo entende disso?

Por Laerte Braga
Na RedeCastorPhoto

São três os medos latentes das elites políticas e econômicas no Brasil:

1. O marco regulatório da mídia que marca o fim do monopólio dos grandes grupos econômicos.
2. A lei da ficha limpa, que impede políticos corruptos de se candidatarem.
3. Comissão da Verdade, que expõe as vísceras do regime militar fundado na mentira, sob comando de potência estrangeira e regido pela boçalidade da tortura, dos assassinatos, a violência que caracteriza ditaduras.


Quem vai mostrar o verdadeiro significado de liberdade de expressão aos brasileiros? William Bonner que considera o telespectador do JORNAL NACIONAL um idiota? William Waack, agente preferido de Hillary Clinton para análises sobre eleições no Brasil? Miriam Leitão e suas profecias ditadas pelos bancos? Luciano Huck e sua casa “ilegal” em Angra dos Reis?


O que a GLOBO pensa e acha ao omitir a extensão dos protestos nas principais cidades dos Estados Unidos, o movimento OCUPY WALL STREET?


Quem se der ao trabalho de ler Occupy Wall Street e os políticos e clicar nos “links” além de assistir os seis minutos do vídeo seguinte...

Right Here All Over  (Occupy Wall St.) from Alex Mallis on Vimeo.

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.. Vai ter uma idéia do movimento e vai poder sentir a falência do american way of life, construído sobre os povos do mundo e sob o poder dos banqueiros, das grandes corporações e da barbárie que praticam mundo afora.

Os norte-americanos começam a acordar e perceber que também são lesados e ludibriados pelo capitalismo.

Milhões de cidadãos das mais variadas idades acorrem às ruas a partir de New York, nas principais cidades do país. Homens, mulheres, jovens, idosos, todos protestando contra a principal característica do capitalismo – “a exploração do homem pelo homem”.

A barbárie legitimada no terror das bombas despejadas no Iraque, no Afeganistão, na Líbia, no bloqueio contra Cuba, como antes na Coréia, no Vietnã, as múltiplas intervenções em países latino-americanos, o massacre do povo palestino para o qual Obama volta as costas.

Os EUA hoje são um conglomerado controlado por grupos sionistas que têm sua base no governo fascista de Israel.

E isso os cidadãos norte-americanos começam a perceber. Também.

Obama ou qualquer outro presidente é mero fantoche nesse processo. Reagan sofria do mal de Alzheimer e isso foi escondido nos seus oito anos de mandato, na verdade cumpria apenas o papel do ator de segunda categoria.

Bush foi um tresloucado eleito em fraude dupla e em nome das corporações e bancos.

Não há um sistema de saúde pública nos EUA. Não existem investimentos em educação. Cresce o desemprego, o número de sem teto. A fome começa a ser uma realidade na primeira potência do mundo (em Cuba, segundo a Organização Mundial de Saúde, o índice de desnutrição infantil é zero).

Sobram bombas, sobra violência, sobram bancos socorridos com o dinheiro do cidadão comum, grandes empresas, sobra ganância nas elites políticas e econômicas que controlam Washington e impõem um arremedo de democracia.

Milhões de norte-americanos nas ruas querem o fim desse estado de coisas. Não acreditam mais no capitalismo.

O brasileiro que assiste ao JORNAL NACIONAL não vê nada disso. Iria contrariar os interesses dos que pagam e sustentam a grande mentira nacional, a mídia à frente a Rede GLOBO.

E pior ainda. Querem arrastar o mundo a uma situação caótica para salvar seus poderosos e ricos cofres montados no seu arsenal predador.

Hiroshima e Nagazaki, dois exemplos da estupidez e da boçalidade dessa gente.

No primeiro dia de manifestações cerca de700 presos. O movimento ecoou em todo o país e nos dias seguintes a impotência dos governos e dos que os movimentam, os controladores, no medo do povo que desperta.

França e Alemanha, as principais economias da Comunidade Européia preparam-se para enfrentar crises semelhantes e reações populares. Sarkozy e Ângela Merkel estão prontos a sacrificar cidadãos comuns, trabalhadores, em favor de bancos e grandes conglomerados empresariais.

Itália e Espanha enxergam o tamanho do abismo e o povo grego levanta-se contra as imposições do terrorismo de banqueiros e empresas.

Os que movem, fazem e desfazem governos.

Portugal vê a perspectiva de desintegrar-se numa crise sem tamanho.

A antiga Grã Bretanha (hoje, Micro-Bretanha) é ficção. Escora-se na decadência do modelo e no formol que conserva Elizabeth II.

Segundo Miriam Leitão eles estão certos. É pule de dez para a próxima vaga na Academia Brasileira de Letras, departamento da Rede GLOBO desde a eleição de Lyra Tavares passando por José Sarney, por Roberto Marinho e agora Merval Pereira.

Fátima Bernardes telefonou para o marido na Copa do Mundo, queria que ele mandasse bater no técnico Dunga. É que o dito não quis dar uma entrevista exclusiva em plena madrugada.

Liberdade de expressão é o povo nas ruas mostrando o caminho e expurgando todos esses criminosos que tomaram conta do mundo, de nosso País inclusive.

Ameaçam, no Brasil, com uma grande marcha contra a corrupção. A GLOBO? A FOLHA DE SÃO PAULO? VEJA? Militares escondidos atrás da saia da anistia com medo de ver revelado o verdadeiro caráter do movimento golpista de 1964?

E os corruptores? As grandes empresas, os bancos, os latifundiários que compram lotes de deputados e senadores, governadores e prefeitos, vereadores, autoridades do Judiciário e deitam e rolam.

Daniel Dantas? Eike Batista? Ermírio de Moraes?

Nos Estados Unidos os norte-americanos estão se levantando e querem que esse tipo de gente dê o fora.

São cânceres no processo democrático.

É hora de ir para as ruas aqui e em todos os lugares. O modelo faliu e vai tentar sobreviver à custa de muito sangue de trabalhadores.

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