A Sociedade do Espetáculo no show de #OTeatroMagico

Com atraso, reproduzo post de Sérgio Vilar sobre o show de O Teatro Mágico. Ainda pretendo escrever sobre a trupe.

Impressiona o quase fanatismo dos fãs da trupe d’O Teatro Mágico. Voltei agora do Teatro Riachuelo após quase duas horas de intensa comunhão entre público e artista. Foi o terceiro show que vejo da banda e penso inexistir algo parecido no atual cenário musical brasileiro. Ainda mais em se tratando de uma banda de música independente. E tudo conquistado sem absolutamente nenhuma ajuda da indústria fonográfica. Sem jabá. Sem a grande mídia. E por isso, a música da trupe é a mais honesta possível. Um showzaço. Os músicos são excelentes, entrosamento perfeito. Interação constante com o público. E uma frescuragem circense. Tal qual o Kiss, acho dispensável as vestes de clowns. Mas talvez seja apenas eu e Aílton Medeiros. Ele que saio no início do show e esperou do lado de fora a filha assistir Fernando Anitelli e companhia. “Pensei que fosse mais vanguardista”, disse Aílton. Penso que a vanguarda no trabalho da banda está muito mais na filosofia do trabalho do que na música. Ainda assim, a trilogia dos CDs é excelente. As novas canções repetiram a maestria e o cuidado nos arranjos, e o letrista Anitelli permanece afiado. A Sociedade do Espetáculo – o terceiro CD da banda – está disponível no site dos caras: http://www.teatromagico.mus.br

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