Última parada do Che, cidade bolivana lembra 44 anos da morte do revolucionário




No aniversário de 44 anos de seu assassinato no humilde povoado boliviano de La Higuera, o mítico revolucionário argentino Ernesto Che Guevara está cada vez mais presente. Sua vida, ação e obra, são lembradas por centenas de pessoas que viajam todos os anos até esta região oriental boliviana para percorrer lugares históricos, como a réplica da escola onde ele foi morto, em 9 de outubro de 1967.
Neste domingo, participarão de um ato integrantes das missões diplomáticas, médicas, educativas e trabalhadores sociais de Cuba e Venezuela, atuantes desde 2006 na Bolívia. Os participantes renderão tributo ademais à memória e ao legado do Che, e somarão suas vozes pela vigência do pensamento e das lutas do comandante Guevara pela justiça social e a igualdade na América Latina e no mundo.

Ontem, houve uma cerimônia no Mausoléu de Vallegrande, onde repousaram por 30 anos os restos do Che antes de ser transportados a Cuba em 1997. Também percorreram o Hospital Señor de Malta, onde lavaram e expuseram seu cadáver em 1967.

Durante a atividade, os presentes aproveitaram para dar seu apoio à libertação dos antiterroristas cubanos presos nos Estados Unidos há mais de 13 anos. Na sexta-feira (07/10), René González foi libertado, mas precisará viver nos EUA por um período, o que foi duramente criticado por Havana.

Os presentes à tradicional cerimônia visitaram também a fossa onde foi inicialmente sepultada Tamara Bunke, mais conhecida como Tania a Guerrilheira, única mulher integrante da gesta revolucionária de Guevara na Bolívia.

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