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George Olímpio |
1) Os nomes dos desembargadores Saraiva Sobrinho e Expedito Ferreira. O primeiro não é citado tão diretamente na Operação Sinal Fechado. No entanto, ele demonstrou proximidade com o caso. Primeiro, Edson Faustino, investigado e filho do preso João Faustino, é seu assessor jurídico. Nessa condição, deferiu uma liminar em favor da organização criminosa do INSPAR em abril passado.
Depois, quando assumiu o TRE, além de levar consigo Edson Faustino, nomeou o genro de João Faustino, Marcus Procópio, como coordenador de patrimônio. Marcus também é um dos acusados na Operação Sinal Fechado.
Já Expedito Ferreira aparece mais diretamente sendo citado em algumas interceptações telefônicas. Mais claramente aqui fica evidenciado que ambos, ele e o filho Érico, conheceram a organização, o esquema de fraude, mas não o denunciaram, parecendo interessados em participar. Faz sentido, uma vez que Érico Ferreira é o atual diretor-geral do Detran.
2) O nome de Lauro Maia. Enquanto nas gravações da Operação Pecado Capital os acusados falavam sobre os fantasmas de Lauro e Fernando, no caso da Operação Sinal Fechado Lauro figura claramente como "testa de ferro" da mãe, a ex-governadora Wilma de Faria (PSB), sendo acusado de receber propina da organização criminosa.
Destaque-se que nos mais recentes escândalos de corrupção do RN o nome de Lauro sempre esteve presente.
Por fim, há uma informação que ainda não vi em nenhum lugar. Alguém já falou que George Olímpio, chefe da quadrilha, é primo de Sânzia Olímpio Davim, esposa do senador Paulo Davim (PV), suplente do ministro Garibaldi Filho (PMDB)? Que Marluce, sua tia, é sogra de Paulo? Por quê?
Tenho a impressão que os promotores vêem mais coisas relacionadas que conseguimos perceber. A adoção de nomes com músicas de Paulinho da Viola talvez seja uma senha de que se trata, na verdade, de uma única e grande investigação - uma operação Mãos Limpas potiguares.
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