Os cuidados inspirados pelas Operações Pecado Capital e Sinal Fechado

Em meio à Operação Pecado Capital, pouco mais de dois meses atrás, me assustei com uma série de "estranhas" coincidências que me aconteceram.  Suspeitei, entre outras coisas, que meu telefone pudesse estar grampeado.
Fui ao ministério público e, por fim, fiquei mais tranquilo com tudo.
Agora, quando usei o meu blog para dar ampla divulgação à Operação Sinal Fechado, recebi alguns recados de que deveria me cuidar com o que estava publicando.  Afinal os posts falam de gente poderosa. Uma das pessoas que me passou recado me falou que já viu gente morrer por isso.
Evidentemente, o melhor remédio contra esse tipo de recado é torná-lo público.  Mão posta na cumbuca, não dá para retirar.
Lembro, então, de uma história contada por meu pai. Ele tinha ido acompanhar a investigação sobre a morte de posseiros no Maranhão.  Uma tarde sentou num bar próximo ao hotel onde se hospedara.  O seu motorista, que era um segurança também, resolveu voltar para o hotel e meu pai ficou no bar.  Ao virar na esquina, o carro foi atingido por um ataque à bala que matou o motorista.  Imediatamente meu pai começou a expor a situação em rádios de São Paulo e através do PT, partido no qual militava.
Essa história serve para lembrar o manual de sobrevivência do ameaçado: expor a história.  Segue exposta a história.  Com o destaque que não faço jornalismo investigativo - apenas leio e ouço o que apresenta o Ministério Público.

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