#Fahrenheit451: Polícia dissipa o #OccupyWallStreet

A uma da manhã desta madrugada, a polícia de Nova York, com bombas de efeito moral e spray de pimenta, começou a remover o acampamento do #OccupyWallStreet.  A ação, segundo informa o perfil oficial do movimento, deixou muitos feridos e a polícia levou dezenas de pessoas presas.  A Polícia apreendeu, inclusive, computadores e máquinas fotográficas e filmadoras dos manifestantes.  Cinco mil livros da biblioteca comunitária do acampamento foram jogados no lixo, bem típico de Fahrenheit 451.
Há pouco, o grupo começou uma assembleia na Foley Square.

Um entrevistado na rua disse a uma tevê novaiorquina que aquilo já "não era sobre o #OccupyWallStreet para mim: eu sou um capitalista. Isto é sobre liberdade agora".

A polícia de Nova York promete permitir que o acampamento seja retomado após a limpeza do parque, mas até pelas circunstâncias parece muito improvável.  A julgar pelas reações, a ação policial provavelmente provocará o fortalecimento do movimento #Occupy, não apenas em NY mas em todo o território americano.

Aliás: o movimento é global.  Lembremos disso.

E apesar de a Folha dar destaque à marcha contra a corrupção convocada para 37 cidades pela mídia, há acampamentos invisíveis à imprensa hoje em São Paulo e no Rio no espírito dos indignados globais. A luta é contra um sistema que foi feito quebrado e que não está em crise: a crise é essência de sua existência.
Abaixo, ao vivo o que acontece agora em NY.


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