Operação Sinal Fechado: Por que não uma CPI?

São vários indícios e evidências de intensa participação de políticos de diversos partidos nas fraudes que foram denunciadas pela Operação Sinal Fechado.  No fim de semana, restou claro que o PSDB do Rio Grande do Norte repassou R$ 100 mil para as contas de George Olímpio nas vésperas da eleição de 2010.  Esse dinheiro deve ter fluido, em parte, para as mãos de João Faustino, que manipulou R$ 51 mil em dinheiro vivo naquela mesma semana.
Há indícios do envolvimento direto, portanto, de políticos e mandatários, do PSB, do DEM, do PSDB.  O que está faltando para que o assunto seja tratado no plenário da Assembleia Legislativa?  Ou para que essa mesa Assembleia possa se dispor a realizar as investigações sobre os desdobramentos políticos de tudo o que já foi apurado e tornado público pelo Ministério Público na Operação Sinal Fechado?
Se recuarmos três meses e lembrarmos ainda da Operação Pecado Capital e das referências a pelo menos três deputados estaduais - de três partidos diferentes (PV, PSDB e PHS)?  Não vale uma CPI?

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