#Pinheirinho: O depoimento, emocionado, do senador Suplicy

Ele é Matarazzo, mas não é o Andrea.  Seu depoimento foi emocionado.  O sono deve estar faltando, ao contrário do outro Matarazzo, o conde Andrea.
A parte que mais me chocou no pedaço que pude assistir da Audiência Pública que o Conselho de Defesa da Pessoa Humana realizou, esta noite, em São José dos Campos, foi o depoimento do senador Eduardo Suplicy.  O PIG transcreveu e eu republico abaixo:



Na tarde 5ª feira, eu havia chegado do Líbano, e fui direto pra reuniões para o Palácio da Justiça, e falamos a Ivan Sartori que era necessário um entendimento dos três níveis – Federal, Estadual e municipal. Eu havia entregue documento da comunidade nas mãos do Governador, nas mãos da presidenta Dilma, e outros. E pedi solução. Naquele diálogo, com Sartori, nós dissemos que é importante impedir a expulsão dos moradores. O presidente do Tribunal de justiça disse da necessidade um documento, e então ele mesmo me deu o nome do síndico da massa falida e eu falei com ele. E falei sobre um diálgo. E ele marcou comigo pra nos encontrarmos no gabinete do Juiz de falência. E reunidos pedimos o prazo, o senhor Jorge sindico disse que estava de acordo. O juiz pediu que ele escrevesse em um papel. É este papel que passo a ler. (Eduardo Suplicy ler o texto garantindo os 15 dias de acordo e assina). Isto foi em 18 de janeiro. O mandato de reintegração deveria ser cumprido 15 dias depois. Ele próprio telefonou pra juíza comunicando isto, na nossa frente. Então, foi por esta razão, minha senhora que estava aqui, quando no sábado eu vim a assembleia de vocês, então eu lhes disse nós conseguimos isso e ainda na sexta feira de tarde é verdade que o advogado veio e disse que falara com Toninho Ferreira. E eu até perguntei pra vocês se vocês queriam que o prefeito viesse conversar com vocês. Se houvesse o entendimento, o governo estadual havia garantido que daria todo o apoio. Mas fui surpreendido, quando Tonhão me ligou 06:00 da manha, dizendo que havia tropa de choque e helicópteros. Fui ao Palácio. Ele me atendeu às 08:00 quando ele me falou que tudo seria realizado com muito jeito e respeito. Me disse que ficasse tranquilo. Eu estou aqui pra descrever o que aconteceu. Eu quero lhes dizer, na próxima semana, da tribuna do senado, eu farei uma síntese e vou pedir satisfação a partir do plenário de todas as autoridades. (veementemente). E eu quero que a senhora juíza me receba, e perguntar a ela que responsabilidade a senhora tem em realizar esse massacre social. E ao Juiz Betthowen por que ele revogou o que havia acordado? Eu acreditei de boa fé nele. Minha senhora, espero que me compreenda, a palavra que lhes trouxe foi de boa fé. Quero lhes dizer mais vou levar este caso para o Senado para que tudo seja apurado. A minha solidariedade a todos vocês.

http://www.viomundo.com.br/denuncias/rosane-bertotti-o-protesto-no-pinheirinho.html

http://www.blogcidadania.com.br/2012/01/voluntarios-ira-hoje-a-sjc-ouvir-flagelados-do-pinheirinho/

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