Em meados de 2010, em convenção realizada em Mossoró, os Batistas Norte-riograndenses aprovaram a venda de um terreno no Barro Vermelho de 4,5 mil metros quadrados. Atualmente funcionam ali o Seminário Batista, a Igreja Batista Viva e o Instituto Ponte da Vida, ONG ligada à prefeita Micarla de Sousa (PV).
A convenção delegou à diretoria da igreja as negociações para venda e os estudos de proposta mais viável. Quase dois anos depois, na noite de hoje, uma nova assembleia foi marcada para aprovar ou não o negócio. Mas por que uma nova assembleia foi marcada?
A comissão designada pela direção da igreja batista no RN negociou com cinco construtoras diferentes o terreno. Finalmente, considerou como melhor proposta a oferecida pela Record Engenharia, grupo de Fortaleza.
A reunião extraordinária esta noite visava apenas referendar a decisão de venda. E foi solicitada, à Convenção, pela própria empresa. Por quê? Essa foi uma das primeiras perguntas a ser feita pelos convencionais durante a assembleia. Por que uma empresa solicitaria uma nova assembleia, com vistas a um negócio de R$ 5,6 mi que já havia sido aprovado em reunião anterior?
Ao ser questionado, o presidente pastor Antonio Targino tergiversou sem responder. Foi preciso que o pastor José Evilásio Resende Ivo, convocado para auxiliar a mesa, tivesse a ousadia necessária de responder. A assembleia foi convocada a pedido da empresa porque a ata da reunião de 2010 não foi clara em afirmar que a venda havia sido aprovada. Com insegurança jurídica para fechar o negócio, a Record Engenharia não quis se arriscar. E, na verdade, se arriscou a perder um negócio aparentemente líquido e certo (mas que seria questionado com certeza na justiça): quem garantiria que a nova assembleia seria favorável ao negócio, uma vez que seria novamente preciso que dois terços dos presentes aprovassem a alienação do patrimônio?
A convenção delegou à diretoria da igreja as negociações para venda e os estudos de proposta mais viável. Quase dois anos depois, na noite de hoje, uma nova assembleia foi marcada para aprovar ou não o negócio. Mas por que uma nova assembleia foi marcada?
A comissão designada pela direção da igreja batista no RN negociou com cinco construtoras diferentes o terreno. Finalmente, considerou como melhor proposta a oferecida pela Record Engenharia, grupo de Fortaleza.
A reunião extraordinária esta noite visava apenas referendar a decisão de venda. E foi solicitada, à Convenção, pela própria empresa. Por quê? Essa foi uma das primeiras perguntas a ser feita pelos convencionais durante a assembleia. Por que uma empresa solicitaria uma nova assembleia, com vistas a um negócio de R$ 5,6 mi que já havia sido aprovado em reunião anterior?
Ao ser questionado, o presidente pastor Antonio Targino tergiversou sem responder. Foi preciso que o pastor José Evilásio Resende Ivo, convocado para auxiliar a mesa, tivesse a ousadia necessária de responder. A assembleia foi convocada a pedido da empresa porque a ata da reunião de 2010 não foi clara em afirmar que a venda havia sido aprovada. Com insegurança jurídica para fechar o negócio, a Record Engenharia não quis se arriscar. E, na verdade, se arriscou a perder um negócio aparentemente líquido e certo (mas que seria questionado com certeza na justiça): quem garantiria que a nova assembleia seria favorável ao negócio, uma vez que seria novamente preciso que dois terços dos presentes aprovassem a alienação do patrimônio?
Comentários
placar da Asemblía:
=> 283 inscritos
=> 262 votantes
=> 144 a favor (54,96%)
=>115 contra a venda (43,89%)
=> 3 abstenções (1,15%)
Resultado!!! PROIBIDA A VENDA
É de domínio comum de que a alienação de bens imóveis por entidades sem fins econômicos só pode ocorrer com autorizaçao de pelo menos 2/3 dos membros. Assim, vale destacar o Art. 30. do Estatuto – "Qualquer ato que importe em alienação de bens imóveis em nome da Convenção necessita de
sua prévia autorização, em Assembléia Geral, em que votem 2/3 (dois terços) dos mensageiros presentes
na hora da votação.