A precarização das relações trabalhistas no rádio esportivo

Há pouco fui informado que, finalmente, Esau Andrade, da FM 93 de Mossoró - que lesionou a quarta vértebra cervical em grave acidente na quarta à noite na reta Tabajara - foi internado na UTI do Deoclécio Marques, em Parnamirim.
O acidente deixou uma vítima fatal e deve servir de exemplo de precarização das relações trabalhistas no rádio esportivo potiguar: Esau é freelancer, sem vínculo empregatício com a FM. Até agora não foi dito se o acidente (de trabalho, na categoria de trajeto) foi informado aos órgãos trabalhistas devidos. Além disso, Esau não tem assistência médica nem amparo de seguridade social.
Reitero o que disse desde madrugada: todas as questões médicas relativas ao atendimento do profissional - que teve uma parada respiratória ontem e deve se submeter a uma cirurgia amanhã - resultaram da mobilização dos familiares. Pela manhã, diversos amigos de familiares e que atendem no Clovis Sarinho/Walfredo Gurgel foram acionados para que o paciente pudesse ser transferido. Todo seu atendimento está sendo realizado via SUS.
Os profissionais da FM 93 que interagiram comigo pela manhã, me acusando de fazer politicagem ou ironizando o fato de eu "ser bem informado" não responderam a nenhuma das questões que levantei nem explicaram que tipo de assistência a rádio está dando a Esau e sua família. O espaço está aberto para os esclarecimentos que forem oficiais e julgarem devidos. Não basta dizer que há alguém ligado à deputada Larissa Rosado, por quem tenho muito respeito, lá no hospital. Nem acusar-me de publicar inverdades.

Comentários

Cláudio Garcia disse…
Parabéns por sua cibertura ao caso. Imparcial e Verdadeira. #ForçaEsau
Cláudio Garcia disse…
Parabéns por sua cibertura ao caso. Imparcial e Verdadeira. #ForçaEsau
Cláudio Garcia disse…
Parabéns por sua cobertura ao caso. Imparcial e Verdadeira. #ForçaEsau