Terça-feira (7/2) participei de um importante bate-papo, transmitido online, com o pessoal da Casa da Ribeira. O objetivo que os movia era esclarecer o conteúdo do recurso que apresentaram à Comissão da Lei Câmara Cascudo com respeito ao projeto Cena Aberta Formação - recusado na avaliação do colegiado.
Discutimos ponto por ponto a defesa que a Casa apresentou. Ao mesmo tempo pudemos questionar vários pontos que foram levantados contra o grupo nas últimas semanas. O principal deles dizia respeito à ideia de que a Casa monopoliza os recursos de leis de incentivo - no município e estado e até na Lei Rouanet. A Casa da Ribeira demonstrou como tem recebido uma parcela relativamente pequena do bolo da Lei Estadual e como há anos não tem projetos nas leis municipais e federais.
Falamos sobre gestão cultural e a falência dos projetos públicos, que agora estão preocupados em "desmamar" os projetos culturais dos investimentos públicos. O que é um equívoco e um erro.
A Casa da Ribeira tem recursos garantidos até março. Depois disso, não poderá se manter, caso o projeto não seja aprovado e captado a tempo. Um de nossos principais centros culturais fechará as portas - a cara do que pensam nossos governos sobre cultura.
Como se não bastasse a difícil situação da Casa da Ribeira, fomos surpreendidos pelo fechamento de nosso principal celeiro cultural, o Beco da Lama. A recomendação foi da promotora Rossana Sudário, mas a decisão do poder público municipal, e proibiu o uso do Beco para shows ao ar livre.
Vi muita reclamação contra a promotora. Nem pretendo discutir o seu papel, mas lembro que houve uma injustiça com o MP no que se refere ao Carnatal: o MP tem uma ação em que pede o fim do Carnatal no formato que transtorna a região. O problema é que a ação não avança nem a prefeitura tem qualquer interesse em acabar com o Carnaval.
Agora no Beco da Lama tudo foi rápido e diferente: bastou a recomendação do MP para que a proibição fosse acatada. Dois pesos e duas medidas, evidentemente. Mas da gestão borboleta, que quer acabar com nossa genuína cultura. #ForaMicarla!
Discutimos ponto por ponto a defesa que a Casa apresentou. Ao mesmo tempo pudemos questionar vários pontos que foram levantados contra o grupo nas últimas semanas. O principal deles dizia respeito à ideia de que a Casa monopoliza os recursos de leis de incentivo - no município e estado e até na Lei Rouanet. A Casa da Ribeira demonstrou como tem recebido uma parcela relativamente pequena do bolo da Lei Estadual e como há anos não tem projetos nas leis municipais e federais.
Falamos sobre gestão cultural e a falência dos projetos públicos, que agora estão preocupados em "desmamar" os projetos culturais dos investimentos públicos. O que é um equívoco e um erro.
A Casa da Ribeira tem recursos garantidos até março. Depois disso, não poderá se manter, caso o projeto não seja aprovado e captado a tempo. Um de nossos principais centros culturais fechará as portas - a cara do que pensam nossos governos sobre cultura.
Como se não bastasse a difícil situação da Casa da Ribeira, fomos surpreendidos pelo fechamento de nosso principal celeiro cultural, o Beco da Lama. A recomendação foi da promotora Rossana Sudário, mas a decisão do poder público municipal, e proibiu o uso do Beco para shows ao ar livre.
Vi muita reclamação contra a promotora. Nem pretendo discutir o seu papel, mas lembro que houve uma injustiça com o MP no que se refere ao Carnatal: o MP tem uma ação em que pede o fim do Carnatal no formato que transtorna a região. O problema é que a ação não avança nem a prefeitura tem qualquer interesse em acabar com o Carnaval.
Agora no Beco da Lama tudo foi rápido e diferente: bastou a recomendação do MP para que a proibição fosse acatada. Dois pesos e duas medidas, evidentemente. Mas da gestão borboleta, que quer acabar com nossa genuína cultura. #ForaMicarla!
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