#Operação Sinal Fechado: Perguntas sobre as quais é proibido pensar

Meses atrás escrevi um post semelhante ao que posto agora.  Desde a nova fase desse blog, algumas perguntas que foram feitas jamais foram respondidas.  Exemplo disso relembrei neste post de domingo  que abordava o fato de eu estar sendo acusado de caluniador, ao mesmo tempo em que aqueles que me acusam púlpitos de igrejas a fora tiveram oportunidade de se manifestar sobre as questões que eu levantei e, até hoje, não o fizeram.
Mas talvez as perguntas mais sérias jamais respondidas foram encaminhadas ao PSDB potiguar.  Resumidamente, os tucanos potiguares receberam R$ 100 mil de doação de uma empresa paranaense (sócia do consórcio que administra as rodovias sob concessão em São Paulo) na semana da eleição de 2010.  No dia seguinte, os R$ 100 mil foram repassados pelo partido ao escritório do advogado George Olímpio, réu da Operação Sinal Fechado identificado como líder do esquema criminoso. Isso foi na sexta-feira anterior à eleição.  Uma rápida pesquisa nos sites do TJ e do TRE comprova que nem George nem seu escritório atuaram, em qualquer tempo, para defender os interesses do PSDB - a que se referia o pagamento, então?
Na semana seguinte, o Ministério Público flagrou o corréu e suplente de senador tucano, João Faustino, manipulando R$ 51 mil em dinheiro vivo - Faustino transferiu R$ 20 mil para a conta do escritório do ex-secretário de São Paulo, Alexandre de Moraes.  O restante do dinheiro ele fez para a sua própria conta.  Tudo em dinheiro vivo e utilizando os envelopes de depósito com caixa rápido.
As perguntas sobre o assunto nunca foram respondidas pelos tucanos, que agora se preocupam com a candidatura do deputado federal Rogério Marinho à prefeitura de Natal.
Será que algum dia teremos respostas a esse questionamento?

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