Como já foi mostrado em outros trechos das interceptações telefônicas, Ruth Ciarlini terminou a eleição de 2006 com sérios problemas financeiros. Ficou claro que o gabinete da então deputada empregava uma enorme quantidade de pessoas (um "cabide de empregos", nas palavras da própria Ruth).
Ruth lamentou que não tivesse conseguido armar a permanência de seus filhos e outros familiares, dando a entender que o nepotismo serviria apenas desviar o recurso da verba de gabinete.
Surge nesse diálogo a referência a um "cheque de Shirley", referência que vai aparecer em outros momentos. "E esse cheque de dez, como é agiota, pode tentar negociar em três vezes", diz a irmã da governadora.
A conversa abaixo, de 16 de outubro de 2006, entre Galbi Saldanha e Ruth Ciarlini é longa e diversos temas aparecem. Com fortes indícios de uso de verba pública para pagamento de despesas pessoais.
Refere-se ao processo de ruptura do grupo de Sandra Rosado com o PMDB. E, mais seriamente, denuncia a compra de votos pelo grupo de Leonardo Nogueira. "Foi uma besta cheia com o pessoal daqui [Mossoró], matando", diz a ex-deputada. Ela diz ter posto dinheiro para cobrir a ação do grupo de Leonardo para tentar evitar que o massacre fosse ainda maior.
Sobre o ajuste nas contas, os dois sabem que têm "até janeiro"para conseguir realizar.
Ruth lamentou que não tivesse conseguido armar a permanência de seus filhos e outros familiares, dando a entender que o nepotismo serviria apenas desviar o recurso da verba de gabinete.
Surge nesse diálogo a referência a um "cheque de Shirley", referência que vai aparecer em outros momentos. "E esse cheque de dez, como é agiota, pode tentar negociar em três vezes", diz a irmã da governadora.
A conversa abaixo, de 16 de outubro de 2006, entre Galbi Saldanha e Ruth Ciarlini é longa e diversos temas aparecem. Com fortes indícios de uso de verba pública para pagamento de despesas pessoais.
Refere-se ao processo de ruptura do grupo de Sandra Rosado com o PMDB. E, mais seriamente, denuncia a compra de votos pelo grupo de Leonardo Nogueira. "Foi uma besta cheia com o pessoal daqui [Mossoró], matando", diz a ex-deputada. Ela diz ter posto dinheiro para cobrir a ação do grupo de Leonardo para tentar evitar que o massacre fosse ainda maior.
Sobre o ajuste nas contas, os dois sabem que têm "até janeiro"para conseguir realizar.
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