#Caixa2doDEMnoRN na Tribuna: @elianalima esclarece ação do MP

A jornalista Eliana Lima, em sua coluna de hoje na Tribuna do Norte, esclarece a ação do Ministério Público na investigação que redundou nos áudios interceptados que mostram o #Caixa2doDEMnoRN. Em conversa com Eliana, o Procurador Geral de Justiça, Manoel Onofre Neto, reiterou as informações que já haviam sido encaminhadas por nota e que temos publicado aqui no blog. Esclareceu que o MP do RN não arquivou a investigação e encaminhou para a PGR tão logo concluiu-se a investigação principal.
As notas de Eliana Lima representam o primeiro momento em que a Tribuna do Norte tratou do assunto. O primeiro áudio foi publicado em 21 de maio.  Sintomático, diante da informação de que o deputado federal Henrique Alves (PMDB) interveio para que uma pauta sobre o tema fosse abortada em O Globo. A informação nunca foi negada, nem mesmo pelo jornalista Chico de Gois, com quem falei.
Seguem as notas:

»Colocando...
Correm à insistência nas searas petistas gravações interceptadas em 2006 (ano de eleições), que estavam em poder da Procuradoria Geral da República e vazaram há cerca de um mês; o que batizaram de Caixa 2 do DEM. Gravações que constam vozes do senador José Agripino, do primeiro-cavalheiro Carlos Augusto e do seu assessor Galbi Saldanha falando em dinheiro para campanhas.
A pergunta que não quer calar: por que essas gravações não vieram à tona no período da campanha, que poderiam impedir a então candidatura de Rosalba Ciarlini ao Senado ou perda de mandato, posterior? Por que o MP não tomou providências? No caso, Fernando Bezerra, seu adversário à época, saiu prejudicado.

»...Pontos...
A coluna levou os questionamentos ao procurador-geral de Justiça, Onofre Neto. Ele explicou que as interceptações começaram em agosto de 2006 para apurar o homicídio de um agricultor. Durante dois anos e cinco meses de investigação, assuntos políticos caíram nas escutas, mas a investigação corria em segredo de justiça para não atrapalhar na captura dos réus. Concluída, a denúncia foi oferecida em janeiro de 2009, com Rosalba já no Senado, portanto, na PGR.

»...Nos...          
As gravações que chegaram recentemente ao conhecimento da mídia não eram objeto da investigação, apenas encontro fortuito da prova. Se houvesse revogação precoce do segredo de Justiça em 2006, prejudicaria a investigação para desbaratar um grupo criminoso que praticou várias mortes. Até hoje alguns dos investigados estão presos.

»...Is
Onofre Neto explica ainda que a prova dessa investigação só foi concluída em 2008, possibilitando, então, revogar o segredo de justiça e enviar a denúncia em janeiro de 2009. Com o desfecho da investigação e o oferecimento da denúncia, Rosalba era senadora e por isso o Ministério Público requereu a remessa dos indícios obtidos fortuitamente na interceptação telefônica ao PGR, o juiz deferiu e os áudios foram remetidos ao Ministério Público Federal para providências.

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