Um dos elementos encontrados pelo Ministério Público que reforçam os indícios de conluio no que se refere à mudança de contrato entre IPAS e Associação Marca diz respeito à contratação de Risiely Lunkes, esposa de Jonei, o consultor que recebia R$ 22 mil mensais da SMS. Risiely foi contratada pela Marca para equipar uma das AMES que a OS administra na cidade.
O trecho da petição do Ministério Público é bastante elucidador:
A "contratação" de RISIELY LUNKES pela MARCA é indício claro o suficiente da atuação concertada entre o núcleo chefiado por PAULO MAGNUS, do IPAS, o grupo da MARCA e o instalado no âmbito da Prefeitura do Natal montado por THIAGO BARBOSA TRINDADE e ALEXANDRE MAGNO ALVES DE SOUZA. Isso porque RISIELY LUNKES deixa a administração da UPA DE IMBIRIBEIRA, administrada pelo IPAS em Recife para ser a superintendente dos AMES em Natal, administradas pela MARCA. No caso, ela veio se juntar ao seu marido JONEI ANDERS ON LUNKES, recrutado por THIAGO BARBOSA TRINDADE e ALEXANDRE MAGNO ALVES DE SOUZA para a montagem do esquema das OS em Natal.
Outrossim, do depoimento prestado, extrai-se que, na prática, a ASSOCIAÇÃO MARCA representa um grupo de empresas que acompanham cada gestão da referida OS. Na verdade, trata-se de um grupo criminoso, que através da MARCA e da entidade SALUTE SOCIALE e de outras empresas satélites, desviam dinheiro público, mediante a inserção de despesas fictícias nas prestações de contas, burlando, a um só tempo, as leis penais e as normas previstas na Lei 8.666/93 que regulam a contratação de produtos e serviços pelo Poder Público.
O referido núcleo é formado basicamente pela ASSOCIAÇÃO MARCA (OS contratada pela Prefeitura), SALUTE SOCIALE (entidade responsável pela gestão de recursos humanos) e HEALTH SOLUTION (empresa responsável pela parte de sistema de informação). Quando o poder público contrata uma, as outras vêm junto no pacote contratado.
Como será melhor esclarecido a seguir, o núcleo MARCA/SALUTE/HEALTH SOLUTION é chefiado por TUFI SOARES MERES e gerenciado pelo casal ROSIMAR GOMES BRAVO E OLIVEIRA, a ROSE BRAVO, e ANTÔNIO CARLOS DE OLIVEIRA, o "MANINHO".
No tocante ao empreendimento criminoso realizado em Natal/RN, coube à ROSE BRAVO, sob a chefia de TUFI SOARES MERES, a tarefa de operacionalizar toda a estrutura e funcionamento da gestão dos AME's e da UPA PAJUÇARA.
Destaque-se, mais uma vez, que Antônio Carlos de Oliveira, o Maninho, é ex-secretário de saúde do município do Rio de Janeiro e é um dos presos da Operação Assepsia.
Tufi Meres foi denunciado juntamente com Anthony Garotinho por ter contribuído no desvio de milhões de reais de dinheiro público para a campanha do ex-governador do estado do Rio de Janeiro, em 2006.
O que ambos têm em comum? O PMDB do estado e da capital fluminense.
Outro elemento a se conside rar.
O ministro da saúde no ano de 2010, quando tem lugar no RN as primeiras fraudes relacionadas à OSs administrando UPAs e AMEs, era José Gomes Temporão - coincidentemente indicado pelo PMDB do Rio de Janeiro. Aliás, a grande marca da gestão Temporão foram justamente as UPAs e AMEs.
Há uma forte marca de DNA pemedebista no escândalo detonado pela Operação Assepsia.
Em ligação interceptada, Rose Bravo e Risiely conversam:
ROSE: “BOM DIA! Risiely.Perguntou por que ela não tinha ligado ontem (10/10/2011).
RISIELY: Disse que não teve condições devido à audiência [no Ministério Público] que demorou muito (das 16h30 às 20h00). E relatou sobre a audência: Na verdade eles fazem perguntas planejadas para cair em outras e que tem que está ligado demais, e que dá embarco na cabeça...Eles tem muitas informações, E que não falou nenhum nome que possa comprometer alguém. E o interesse deles (promotores) É COMO A MARCA E IPAS CHEGOU ATÉ AQUI. E que eles tem muitas informações e estão cruzando as informações.
Ou seja, houve uma articulação evidente entre as duas para tentar ludibriar a investigação em curso pelo MP.
O trecho da petição do Ministério Público é bastante elucidador:
A "contratação" de RISIELY LUNKES pela MARCA é indício claro o suficiente da atuação concertada entre o núcleo chefiado por PAULO MAGNUS, do IPAS, o grupo da MARCA e o instalado no âmbito da Prefeitura do Natal montado por THIAGO BARBOSA TRINDADE e ALEXANDRE MAGNO ALVES DE SOUZA. Isso porque RISIELY LUNKES deixa a administração da UPA DE IMBIRIBEIRA, administrada pelo IPAS em Recife para ser a superintendente dos AMES em Natal, administradas pela MARCA. No caso, ela veio se juntar ao seu marido JONEI ANDERS ON LUNKES, recrutado por THIAGO BARBOSA TRINDADE e ALEXANDRE MAGNO ALVES DE SOUZA para a montagem do esquema das OS em Natal.
Outrossim, do depoimento prestado, extrai-se que, na prática, a ASSOCIAÇÃO MARCA representa um grupo de empresas que acompanham cada gestão da referida OS. Na verdade, trata-se de um grupo criminoso, que através da MARCA e da entidade SALUTE SOCIALE e de outras empresas satélites, desviam dinheiro público, mediante a inserção de despesas fictícias nas prestações de contas, burlando, a um só tempo, as leis penais e as normas previstas na Lei 8.666/93 que regulam a contratação de produtos e serviços pelo Poder Público.
O referido núcleo é formado basicamente pela ASSOCIAÇÃO MARCA (OS contratada pela Prefeitura), SALUTE SOCIALE (entidade responsável pela gestão de recursos humanos) e HEALTH SOLUTION (empresa responsável pela parte de sistema de informação). Quando o poder público contrata uma, as outras vêm junto no pacote contratado.
Como será melhor esclarecido a seguir, o núcleo MARCA/SALUTE/HEALTH SOLUTION é chefiado por TUFI SOARES MERES e gerenciado pelo casal ROSIMAR GOMES BRAVO E OLIVEIRA, a ROSE BRAVO, e ANTÔNIO CARLOS DE OLIVEIRA, o "MANINHO".
No tocante ao empreendimento criminoso realizado em Natal/RN, coube à ROSE BRAVO, sob a chefia de TUFI SOARES MERES, a tarefa de operacionalizar toda a estrutura e funcionamento da gestão dos AME's e da UPA PAJUÇARA.
Destaque-se, mais uma vez, que Antônio Carlos de Oliveira, o Maninho, é ex-secretário de saúde do município do Rio de Janeiro e é um dos presos da Operação Assepsia.
Tufi Meres foi denunciado juntamente com Anthony Garotinho por ter contribuído no desvio de milhões de reais de dinheiro público para a campanha do ex-governador do estado do Rio de Janeiro, em 2006.
O que ambos têm em comum? O PMDB do estado e da capital fluminense.
Outro elemento a se conside rar.
O ministro da saúde no ano de 2010, quando tem lugar no RN as primeiras fraudes relacionadas à OSs administrando UPAs e AMEs, era José Gomes Temporão - coincidentemente indicado pelo PMDB do Rio de Janeiro. Aliás, a grande marca da gestão Temporão foram justamente as UPAs e AMEs.
Há uma forte marca de DNA pemedebista no escândalo detonado pela Operação Assepsia.
Em ligação interceptada, Rose Bravo e Risiely conversam:
ROSE: “BOM DIA! Risiely.Perguntou por que ela não tinha ligado ontem (10/10/2011).
RISIELY: Disse que não teve condições devido à audiência [no Ministério Público] que demorou muito (das 16h30 às 20h00). E relatou sobre a audência: Na verdade eles fazem perguntas planejadas para cair em outras e que tem que está ligado demais, e que dá embarco na cabeça...Eles tem muitas informações, E que não falou nenhum nome que possa comprometer alguém. E o interesse deles (promotores) É COMO A MARCA E IPAS CHEGOU ATÉ AQUI. E que eles tem muitas informações e estão cruzando as informações.
Ou seja, houve uma articulação evidente entre as duas para tentar ludibriar a investigação em curso pelo MP.
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