Tourinho Neto tem histórico de suspeitas

O desembargador federal Fernando Tourinho Neto, que votou pela anulação das provas captadas em áudios de interceptações telefônicas na Operação Monte Carlo, tem um histórico que no mínimo levanta suspeitas. Seria um "bandido de toga", na expressão já clássica de sua conterrânea Eliana Calmon?
Por exemplo, em 2002, Tourinho foi flagrado em escutas telefônicas realizadas pela Polícia Federal e usadas pelo MPF. O caso era de venda de sentenças para o narcotráfico.
No caso da Operação Lunus, Tourinho realizou várias acusações contra o juiz que atuava no caso, chegando a enviar uma ordem sem assinatura. Criticou a decisão pela prisão de Jader Barbalho antes mesmo de que o Habeas Corpus fosse recebido pelo tribunal.
Em abril de 2005, Tourinho tomou decisão que terminou por favorecer João Archanjo Ribeiro, conhecido por Comendador.
Tourinho Neto desmembrou as investigações, encaminhando as denúncias de homicídio para a justiça estadual. Na prática, Tourinho anulou a sentença de pronúncia do juiz federal César Augusto Bearsi.
Um dos crimes pelos quais Arcanjo era acusado era a exploração de máquinas caça-níqueis. Semenhante a Carlinhos Cachoeira.
Torcer para que o voto de Tourinho Neto não seja seguido pela maior parte do TRF.

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