Operação Assepsia: Ricardo Secco, parceiro de Tufi Meres

Poucos destacaram, mas falamos desde o início da Operação Assepsia a relação de Tufi Meres, líder da organização da qual toma parte a Associação Marca, enfrenta uma denúncia no Rio de Janeiro.  O Ministério Público do estado do Rio - que, aliás, ainda não respondeu às minhas perguntas sobre os andamentos das investigações a partir da Assepsia -, conseguiu relacionar Tufi a um esquema de desvio de verbas em favor da campanha presidencial de Anthony Garotinho em 2006.
Mas Tufi não era o único envolvido.
Publiquei no dia da Operação um texto de O Globo sobre a denúncia do MP-RJ:

A análise da movimentação bancária revelou que o desvio, através da Emprim e da Inconsul, beneficiou 12 empresas, que receberam cerca de R$ 1,5 milhão, e 26 pessoas, que sacaram 2,5 milhões. Entre as empresas beneficiadas, estão a Editora Gráfica Imperador, PSA Revelações Fotográficas e Toys & Games, todas ligadas ao então secretário do diretório regional do PMDB em Petrópolis, Tufi Soares Meres, que receberam mais de R$ 3,2 milhões. Como pessoa física, Tufi recebeu ainda R$ 20 mil do INAAP, R$ 73,3 mil da Emprim e R$ 2,9 mil da Inconsul, num total de R$ 96,2 mil. As escutas revelam ainda que ele também recebia valores em espécie, sem registro bancário. Numa conversa gravada, Ruy Castanheira conta a Ricardo Secco que “adiantou” R$ 50 mil a Tufi, identificado como Gordinho da Serra. (Confira a lista dos acusados)

Quem sabe quem é Ricardo Secco?
Ricardo é pai da atriz Deborah Secco e teria usado a filha como laranja no esquema.  Deborah ficara com as contas bloqueadas no valor de quase um milhão de reais.

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