Operação Assepsia: Tufi Meres estaria interessado em delação premiada

Olha que comentário interessante foi deixado no blog, em post em que falava sobre o questionamento feito ao Ministério Público do Rio de Janeiro.  Aliás, o MP-RJ ainda não respondeu às perguntas.

Tem mais gente envolvida nisso, olha que a cobra vai fumar, as autoridades estaduais do estado do rio estão apavoradas !
O tal do Dr. Tufy tem muito para falar e já houvi dizer que ele está negociando uma delação premiada !
Corra quem puder o bicho vai pegar ! tem muita grana envolvida nisso !
Daqui algumas horas vou dar alguns nomes, os quais estão sendo apurados pelos meus contatos !

Comentários

Anônimo disse…
O Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte, por meio da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público da Comarca de Natal e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), deflagrou na última semana a Operação Assepsia, com o objetivo de apurar suspeita da existência de uma quadrilha que pode ter fraudado licitações, contratos e desviado dinheiro público. Seis pessoas foram presas, dentre elas duas figuras muito conhecidas no Centro Sul Fluminense: Rosimar Bravo, antiga supervisora do Instituto Bravoli, contratado pelo governo Gil Leal e Canela para gerir a saúde de Paraíba do Sul em 2009 através de um contrato de cerca de R$ 6 milhões; e seu marido, o ex-secretário de Saúde de Areal, Antônio Carlos de Oliveira, o Maninho. Os dois atuavam como representantes da OSCIP A Marca em Natal, capital do Rio Grande do Norte.

"Esse bloqueio tem o objetivo de assegurar um possível ressarcimento de supostos danos aos cofres públicos, caso isso fique comprovado", explicou Onofre ao jornal potiguar. Esse valor corresponde a cerca de 30% dos R$ 65 milhões que todos os contratos com O.S.s movimentou.

Suspeita-se da prática de pelo menos oito crimes: peculato, corrupção passiva, advocacia administrativa, corrupção ativa, quadrilha, falsidade ideológica, uso de documento falso e fraude aos procedimentos licitatórios.

Interceptações
O Ministério Público disponibilizou dez trechos das interceptações telefônicas realizadas com a autorização judicial durante as investigações que culminaram na Operação Assepsia. A divulgação das interceptações foram autorizadas pela justiça e reforçam a existência do esquema fraudulento.
Veja um trecho: ROSIMAR GOMES BRAVO E OLIVEIRA (ROSE BRAVO da ASSOCIAÇÃO MARCA) ANTONIO CARLOS OLIVEIRA JR (MANINHO da ASSOCIAÇÃO MARCA)e GICELLI GOBBI. Neste diálogo eles tratam do pagamento de vantagem para o procurador municipal ALEXANDRE MAGNO ALVES DE SOUZA.

"Você tem como abrir meu cofre e pegar cinco, pegar um bolinho de cinco? Doutor Alexandre deve passar aí daqui a pouco e pegar", Rose Bravo em diálogo com Antonio Carlos de Oliveira Júnior sobre um "empréstimo" a Alexandre Magno de Souza, considerado um dos mentores do suposto esquema pelo MPE.



Na época, uma grande polêmica em Paraíba do Sul
O governo Gil Leal e Canela firmou uma parceria de aproximadamente R$ 6 milhões, no início de 2009, com o Instituto Bravoli, uma oscip que começou a gerir a saúde pública municipal. Após a divulgação de algumas irregularidades na entidade pelo ENTRE-RIOS JORNAL, a então superintendente do Bravoli, Rosimar Bravo, a mesma presa pela operação do Ministério Público do Rio Grande do Norte, emitiu uma nota tentando desqualificar a reportagem publicada pelo diário, afirmando com veemência que as Oscips Instituto Bravoli e A Marca não pertenciam ao mesmo grupo, como havia afirmado o secretário de Saúde Emilson Geraldo de Oliveira: “as duas OSCIPs são entidades distintas, não havendo qualquer vínculo entre elas, a não ser o fato de que as duas tem suas sedes no mesmo município”, afirmou a superintendente na nota.


Com a prisão de Rosimar Bravo, que segundo o Ministério Público do Rio Grande do Norte é proprietária da OSCIP A MARCA, fica mais do que comprovada a ligação da entidade com a OSCIP INSTITUTO BRAVOLI, contratada pela Prefeitura de Paraíba do Sul.


ENTRE-RIOS JORNAL.