Outro grande equívoco, governadora!

As notícias não são nada confortáveis para o governo do Democratas no Rio Grande do Norte. Agora vem à tona a informação de que a comitiva do Idema (Instituto do Desenvolvimento Econômico e do Meio Ambiente) que vai à Espanha, no próximo sábado (14), terá passagens e hospedagens custeadas pela empresa Iberdrola, segundo informa a jornalista Anna Ruth, em seu blog, Panorama Político, hospedado no site do jornal Tribuna do Norte. O detalhe, segundo ela, é que a empresa tem atuação no mercado potiguar, onde é dona de um parque eólico desde 2006.

No grupo de "trabalho" que permanecerá na Espanha até o dia 22,  irão o diretor geral do Idema, Gustavo Szilagyi, o diretor técnico do órgão Manoel Jalmir Fernandes Júnior e até o chefe de gabinete Francisco Ajalmar Maia Sobrinho. Pelos cofres estaduais sairão as diárias, cujos valores ainda não foram divulgados.

Os três irão à Espanha para "participar de visita in loco sobre projetos nas áreas de energia eólica e em usinas termosolares, como também visitar centros de controle operacional, em algumas cidades da Espanha", como informa a portaria da governadora Rosalba Ciarlini.

Como se observa, o governo Rosalba comete mais um outro grande erro. Desta feita deixando que funcionários do governo tenham passagens e hospedagens, em viagem ao exterior, custeadas por uma multinacional no setor energético e que mantém negócios no estado. Isso não é nada probo, governadora. Aliás, chega a ser indecente. Ainda há tempo de rever mais esse equívoco, governadora Rosalba.

Já cobramos aqui neste espaço a revogação da Lei das OS´s que libera de licitação as Organizações Sociais contratadas pelo governo. Que por sinal é uma vergonha. Mas até o momento nada. Agora vamos cobrar mais essa, ou seja,  o fim dessa improbidade que é deixar cargos comissionados no governo que dirigem um órgão ligado ao meio ambiente, viajar ao exterior com passagens e hospedagens custeadas por uma empresa multinacional que tem interesse em expandir seus negócios no estado no setor de energia eólica.

Cadê o Ministério Público que não vê isso? A conferir!

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