Do Blog do Barbosa
Pelo menos dois assuntos estarão “proibidos’ nas campanhas do pedetista Carlos Eduardo Alves e do tucano Rogério Marinho a prefeito de Natal. As operações Sinal Fechado – esquema de fraudes montado dentro do Detran/RN – e Assepsia – fraudes cometidas em contratações de organizações sociais nas secretarias municipal e estadual de Saúde.
O primeiro por envolver a ex-governadora do Rio Grande do Norte e companheira de chapa do pedetista, professora Wilma de Faria (PSB). A socialista foi denunciada pelo Ministério Público como tendo recebido 15% do esquema montado dentro do Detran para sua campanha ao Senado e se encontra na condição de ré. O segundo, pelo fato do procurador do município de Natal, Alexandre Magno, ter sido também denunciado pelo MP à Justiça por envolvimento direto no esquema fraudulento na saúde municipal e estadual. Magno é ligado políticamente ao deputado federal Rogério Marinho. Quando este era vereador e presidente da Câmasra Municipal de Natal, Alexandre Magno era o procurador da Casa. Além disso, até bem pouco tempo a empresa de assessoria de imprensa do procurador – também citada no escândalo – prestava serviços ao tucano.
Portanto, os assuntos apesar de palpitantes, estarão proibidos nas campanhas de Carlos Eduardo Alves e de Rogério Marinho. Nenhum dos dois vão poder tocar nestes dois temas, sob pena do direito de resposta. O que, certamente, deixa os outros candidatos à vontade para tocar nos assuntos, caso de um debate, por exemplo. Aliás, o tema ficha-suja já começa a surgir em entrevistas de candidatos. Os jurídicos vão ter muito trabalho quanto a isso, certamente.
O fato é que tanto a Operação Sinal fechado quanto a Operação Assepsia podem dar muita dor de cabeça à Carlos Eduardo Alves e à Rogério Marinho. A campanha está só começando e daqui até as eleições para prefeito e vereador muita água ainda vai passar por baixo da ponte. Não custa lembrar ainda que o pedetista tem outro problema. Sua candidatura está sub judice. A justiça ainda não se pronunciou sobre a liminar que contesta a decisão da Câmara que desaprovou suas contas relativas ao último ano em que foi prefeito de Natal – 2008.
Além disso, a coligação “Natal olha pra frente”, que dá sustentação a candidatura tucana entrou com uma Ação na 69ª Zona Eleitoral pedindo a impugnação da candidatura do pedetista Carlos Eduardo Alves. De acordo com o advogado André Castro, apesar de Carlos Eduardo Alves ter apresentado sua defesa, prazo final concedido pelo juiz Vivaldo Pinheiro, no que diz respeito ao Decreto Legislativo 1078/2012 que dispõe sobre a reprovação da prestação de contas, a coligação “Natal olha pra frente” entende que a qualquer momento a Justiça pode manter ou não a candidatura do pedetista, isto é, cassar a liminar ou não do candidato contra a decisão da Câmara Municipal de Natal.
Os dois candidatos têm munição de sobra para detonar um ao outro, mas não vão, pelo menos nesse campo jurídico. É aquela velha história: quem tem rabo preso não cutuca o cão com vara curta. A conferir!
Pelo menos dois assuntos estarão “proibidos’ nas campanhas do pedetista Carlos Eduardo Alves e do tucano Rogério Marinho a prefeito de Natal. As operações Sinal Fechado – esquema de fraudes montado dentro do Detran/RN – e Assepsia – fraudes cometidas em contratações de organizações sociais nas secretarias municipal e estadual de Saúde.
O primeiro por envolver a ex-governadora do Rio Grande do Norte e companheira de chapa do pedetista, professora Wilma de Faria (PSB). A socialista foi denunciada pelo Ministério Público como tendo recebido 15% do esquema montado dentro do Detran para sua campanha ao Senado e se encontra na condição de ré. O segundo, pelo fato do procurador do município de Natal, Alexandre Magno, ter sido também denunciado pelo MP à Justiça por envolvimento direto no esquema fraudulento na saúde municipal e estadual. Magno é ligado políticamente ao deputado federal Rogério Marinho. Quando este era vereador e presidente da Câmasra Municipal de Natal, Alexandre Magno era o procurador da Casa. Além disso, até bem pouco tempo a empresa de assessoria de imprensa do procurador – também citada no escândalo – prestava serviços ao tucano.
Portanto, os assuntos apesar de palpitantes, estarão proibidos nas campanhas de Carlos Eduardo Alves e de Rogério Marinho. Nenhum dos dois vão poder tocar nestes dois temas, sob pena do direito de resposta. O que, certamente, deixa os outros candidatos à vontade para tocar nos assuntos, caso de um debate, por exemplo. Aliás, o tema ficha-suja já começa a surgir em entrevistas de candidatos. Os jurídicos vão ter muito trabalho quanto a isso, certamente.
O fato é que tanto a Operação Sinal fechado quanto a Operação Assepsia podem dar muita dor de cabeça à Carlos Eduardo Alves e à Rogério Marinho. A campanha está só começando e daqui até as eleições para prefeito e vereador muita água ainda vai passar por baixo da ponte. Não custa lembrar ainda que o pedetista tem outro problema. Sua candidatura está sub judice. A justiça ainda não se pronunciou sobre a liminar que contesta a decisão da Câmara que desaprovou suas contas relativas ao último ano em que foi prefeito de Natal – 2008.
Além disso, a coligação “Natal olha pra frente”, que dá sustentação a candidatura tucana entrou com uma Ação na 69ª Zona Eleitoral pedindo a impugnação da candidatura do pedetista Carlos Eduardo Alves. De acordo com o advogado André Castro, apesar de Carlos Eduardo Alves ter apresentado sua defesa, prazo final concedido pelo juiz Vivaldo Pinheiro, no que diz respeito ao Decreto Legislativo 1078/2012 que dispõe sobre a reprovação da prestação de contas, a coligação “Natal olha pra frente” entende que a qualquer momento a Justiça pode manter ou não a candidatura do pedetista, isto é, cassar a liminar ou não do candidato contra a decisão da Câmara Municipal de Natal.
Os dois candidatos têm munição de sobra para detonar um ao outro, mas não vão, pelo menos nesse campo jurídico. É aquela velha história: quem tem rabo preso não cutuca o cão com vara curta. A conferir!
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