Empregados assinam documento em apoio a gerente da Petrobras

Desde a última quinta-feira aguardo respostas da Petrobras quanto aos questionamentos referentes ao gerente setorial Luiz Antônio Pereira, irmão do ministro do TST Emmanoel Pereira. Sequer me foi dado algum prazo para a resposta o que não condiz com a prática que tinha no período em que atuei como profissional de comunicação da empresa.
Enquanto isso, histórias mal-contadas se multiplicam. A última é um texto assinado por empregados da gerência de Serviços Especiais e encaminhado ao gerente geral Stenio Jayme.
O texto tem uma conotação de desagravo, mas com uma inusitada contradição. Enquanto o primeiro parágrafo trata de estigmatizar o grupo de trabalhadores que apresenta ações na justiça - com ganho de causa - relativas a assédio e direitos aviltados, o segundo confirma os problemas, por exemplo, referentes ao pagamento de horas-extras, que levou a Petrobras a derrotas na justiça por responsabilidade do gerente.
Antes era apenas o PGR e a Assembléia Legislativa que se furtavam a responder meus questionamentos. Agora é a Petrobras, empresa que se apresenta e gosta de cultivar a imagem de transparente, que se omite inclusive de indicar prazo para encaminhar resposta a demanda de imprensa.

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