Operação Assepsia: Estado não dá resposta à sua própria auditoria extraordinária

Por Carlos Santos

Passam de dois meses (mais de 70 dias), os trabalhos de uma “auditoria extraordinária” determinada pelo Governo do Estado na gestão do Hospital Materno-infantil Parteira Maria Correia (Hospital da Mulher), em Mossoró, sem que a sociedade saiba de qualquer resultado.

O ato foi publicado na edição do Diário Oficial do Estado (DOE) de 29 de junho deste ano, “com o objetivo de preservar a continuidade dos serviços de saúde obstetrícia clínica, cirúrgica e de atenção aos recém-nascidos de municípios do RN.”

O governo foi levado à decisão, depois que o Ministério Publico constatou uma série de irregularidades insanáveis na relação de negócios entre a Oscip Associação Marca e o Governo do Estado.

A Marca administra até hoje o hospital, com um custo em valores que se aproximam de R$ 16 milhões, por seis meses de gestão. Essa instituição foi flagrada, inicialmente, em vários deslizes em serviços prestados à Prefeitura do Natal.

A equipe de auditoria extraordinária é composta pelos seguintes servidores: Alexandre Pinto Varella, Controlador-Geral Adjunto do Estado, que a presidirá; Marcos José Moura Fernandes, Técnico de Controle Interno da Controladoria-Geral do Estado (CONTROL), e Antônio Osir da Costa Filho, Subcoordenador de Fiscalização da Control.

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