#ForaMicarla: "Quem não pula quer Micarla!"

O #ForaMicarla começou singelo, nas redes sociais.  Primeiro, com manifestações descontentes.  Depois, a coisa foi se organizando melhor.
No início de 2011, com uma primeira tentativa de aumento de passagens de ônibus, o movimento ganhou corpo.  Em poucos meses, deixou as redes e foi às ruas.
Os protestos de ruas em maio e junho de 2011 levaram milhares de natalenses, a maioria jovens estudantes, às ruas.  Dali, à ocupação da Câmara Municipal por onze dias.  A luta, naquele caso, era para que a Câmara cumprisse seu dever de investigar a prefeita.
Foi instalada uma comissão, em resumo, para analisar os contratos da prefeitura.
Ao fim da investigação, uma mudança de relatoria.  Saiu o vereador Júlio Protásio (PSB), na iminência de ser condenado na Operação Impacto.  O relatório de Júlio apontava diversos crimes e indícios graves, mas sua saída possibilitou que o texto final deixasse de lado o pedido de indiciamento da prefeita e seus auxiliares, transformando tudo em recomendações.
A prefeita, mesmo com 95% de reprovação popular, nunca deixou de ter maioria na Câmara.  Por duas vezes, pedidos de impeachment foram derrotados.  O material da CEI dos Contratos foi encaminhado para o Ministério Público.
Em paralelo, investigações como as da Operação Assepsia foram desnudando os esquemas corruptos da gestão municipal.   A seguir, publicarei um resumo do que saiu a respeito no blog.
A Operação Assepsia, que mostrou os esquemas de malversação de dinheiro nos contratos de gestão com OSs na área da saúde, começou a ser investigada em 2011.  Rendeu a prisão de secretários e ex-secretários.
Micarla foi eleita em primeiro turno.  Alcançou incríveis 95% de reprovação popular.  O Ministério Público, na pessoa do Procurador-Geral de Justiça, Manoel Onofre Neto, pediu à justiça quebra dos sigilos da prefeita e seu afastamento.  Agora há pouco, o desembargador Amaury Sobrinho concedeu.
"Quem não pula, quer Micarla!"

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