Julgamento de Carlos Eduardo foi adiado no Tribunal de Justiça

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Curiosa é a presença de dois desembargadores investigados nessa decisão - Saraiva Sobrinho e Expedito Ferreira

O agravo movido pela Câmara Municipal de Natal contra decisão liminar de primeiro grau que suspendeu os efeitos de sua decisão desaprovando a prestação de contas do ex-prefeito Carlos Eduardo, relativa ao exercício de 2008, teve o seu julgamento adiado pela 3ª Câmara Cível do TJRN.

No primeiro grau, a matéria foi julgada pelo juiz da 3ª Vara da Fazenda Pública, Geraldo Mota, que suspendeu os efeitos do decreto legislativo 1078/2012, expedido pela Câmara Municipal, rejeitando a prestação de contas.

Em 2ª Grau, essa decisão foi acatada, liminarmente, pela juíza convocada Welma Menezes, que substituía o desembargador Vivaldo Pinheiro, relator da matéria na 3ª Câmara Cível.

O adiamento decidido nesta quinta-feira (11), foi consequência de arguição de suspeição por parte do presidente da Câmara, desembargador Amaury Moura Sobrinho. Ele justificou a decisão com base no artigo 135, parágrafo único, do Código de Processo Civel.

A matéria deverá entrar na pauta da próxima sessão da Câmara Cível, prevista para a próxima quinta-feira, após a convocação do magistrado que deverá substituir o desembargador Amaury.

Pelo regimento interno do Tribunal, o substituto deverá será o desembargador mais antigo da Câmara seguinte, no caso a 1ª (desembargador Expedito Ferreira) ou o juiz que o estiver substituindo.

Também integram a 3ª Câmara, os desembargadores Vivaldo Pinheiro (relator da matéria) e Sulamita Pacheco, juíza convocada substituindo o desembargador Saraiva Sobrinho, que se encontra em férias.

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