Operação Assepsia: Marca não pagou rescisão de empregados do Hospital da Mulher

http://www.mineiropt.com.br/noticias-29577

Os ex-funcionários da Associação Marca, antiga gestora do Hospital da Mulher em Mossoró, ainda não receberam o pagamento da rescisão dos contratos, referente aos oito meses de serviços prestados à empresa. O contrato da Marca com o Governo do Estado se encerrou no dia 28 de outubro, data em que a associação deu baixa na carteira de aproximadamente 260 trabalhadores.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Hospitais Particulares de Mossoró (Sintrahpam), Luiz Avelino, a associação teria até o último dia 5 para pagar as indenizações e multas contratuais, calculadas em R$ 2 milhões. Até agora, porém, o pagamento não foi realizado.

Ainda segundo o presidente do Sintrahpam, a empresa alega que não tem como pagar os direitos dos trabalhadores enquanto não receber sua “pendência” com o governo estadual.

Com o fim do contrato, a empresa desativou o escritório que mantinha em Mossoró. Luiz Avelino disse que o sindicato fez contato com a sede da associação, situada no Rio de Janeiro, mas não obteve nenhuma informação.

“Os funcionários estão apreensivos, sem saber quando nem se vão mesmo receber seus direitos”, declarou.

Luiz Avelino disse que o sindicato vai entrar com uma representação judicial contra a Marca e o Governo do Estado para assegurar o pagamento aos trabalhadores.

“O governo terceirizou a administração do Hospital da Mulher para a Marca e, portanto, também é responsável por essa situação. Estamos tentando marcar uma audiência com a Secretaria [Estadual] de Saúde, mas ainda não fomos atendidos”, reclamou.

Todos os ex-funcionários da Marca, segundo o presidente do sindicato, foram recontratados pelo Inase (Instituto Nacional de Assistência à Saúde e à Educação), novo administrador do Hospital da Mulher.

Comentários