Quando Conheci Niemeyer na Luta pela Anistia

Por Bemvindo Sequeira
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O ano era 1978.

Ditadura Militar.

Bahia.

Começavamos a luta pela Anistia política.

Minha mulher Doia, eu e mais amigos e companheiros, engajados na luta pela redemocratização viemos até Niemeyer no Rio, e conseguimos dele dez gravuras para serem vendidas em ajuda financeira para a campanha.

Na sua generosidade e espírito de luta doou-as para serem vendidas com fundos revertendo para a Anistia. Coerente a vida toda em sua idoelogia, ao lado do povo, do socialismo e da democracia. Recebeu-nos afável, solidário, simples, prestimoso.

Tão diferente de seu amigo de antigas lutas , Jorge Amado, que nos disse em alto e bom som, convertido ao carlismo baiano: "Não tenho mais nada a ver com esquerda nem com campanhas de esquerda." Mas isto é tema para outro post. Hoje , Niemeyer é a estrela vermelha que permanece brilhante no céu do Brasil.

Nós mesmo compramos uma das gravuras, que hoje temos na parede da nossa sala.

Ela retrata o povo em Brasília , na frente ao Parlatório do Alvorada e traz escrito:

"Haverá o dia em que o povo ouvirá o que desejar. E a liberdade e os direitos humanos serão conquistas irreversíveis".

O Brasil todo te agradece companheiro Niemeyer. Viva Niemeyer!!!
boa12 1024x820 Quando Conheci Niemeyer na Luta pela Anistia
Parodiando: ao contrário de Itabira, Niemeyer não é apenas um retrato na parede...

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