Compra de equipamentos e produtos eram feitas desrespeitando a lei, diz auditoria sobre Hospital da Mulher

A auditoria apontou também que a aquisição de equipamentos e insumos utilizados na unidade hospitalar era feita sem "observância da legislação vigente" - fosse a ausência de concorrência pública para celebração de contratos, seja na eficiência e efetividade das ações de atendimento.
Um exemplo do mal uso - ou desvio - apontado no documento se refere a uma nota fiscal cuja soma dos valores chega a R$ 1.200,00, mas foi emitida com um valor R$ 20.700,00 maior.  Ou seja, pela nota foram pagos R$ 21.900,00 quando deveria haver o pagamento de R$ 1.200,00.
No fim, o dinheiro desviado teria superado os R$ 8,4 milhões.
É bom lembrar que o ex-secretário Domício Arruda disse ao Ministério Público que havia um compromisso pessoal da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) para contratação da Marca para o Hospital da Mulher em Mossoró.
Além disso, o próprio deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB) teria negociado com o foragido Tufi Soares Meres, líder da organização, o ingresso da Marca na gestão do Hospital da Mulher.
Bom destacar também que o relatório final completo tem três volumes e 745 páginas.  Publicamos seis páginas relativas às conclusões da equipe de auditoria.

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