Médico aponta manobra envolvendo Hospital da Mulher

Por Carlos Santos

O anestesiologista Ronaldo Fixina faz contato com o Blog, para levantar questionamentos sobre nova faceta da saúde pública do Rio Grande do Norte, envolvendo o Hospital Materno-Infantil Parteira Maria Correia (Hospital da Mulher).

Segundo ele, há movimento administrativo que tende a causar ainda mais prejuízo à população e aos segmentos que fazem a saúde pública em Mossoró.

Veja abaixo:
Carlos, não estou entendendo mais nada.
Você pode me explicar essa situação?
Se ninguém quiser assumir nada, pode dizer que foi culpa do médico.
Quem em Mossoró representou ou representa o elo entre a Associação Marca e Similares?
A partir do dia 1° de fevereiro haverá outra escala de obstetricia no Hospital Maria Partereira de Mossoró (não sei nem quem foi ou é essa senhora, todavia, ela deve estar danada da vida ou danada da morte com tanta “coisa” envolvendo o nome dela).
Os obstetras da Casa de Saúde Dix-sept Rosado (CSDR) vao compor escalas lá nesta Maternidade, todavia, não podem fazer parto normal, nem cesareana, nem curetagem, segundo comentários. Será verídico este tipo de comentário?
Alguma autoridade tem que esclarecer essa situação inédita. E eles serão o quê? telefonistas? recepcionistas?
Fiquei feliz porque pensei assim: se tem juntos e fortemente misturados os servidores públicos, dentro daquela maternidade, privatizada, que o Estado locou, equipou … então não há necessidade de quarteirizados, quinteirizados etc.
É uma economia para o Estado.
Agora é custo com terceirizados e servidores públicos no mesmo horário, no mesmo dia, no mesmo local, na mesma função ??
Foi pior: uns obstetras cumpriram as determinações de um memorando e outros não! Uns obedeceram e outros não, na dependência das miligramas de bajulação.
Teve até um médico que compôs uma música hip-hop melódico obstétrico. Se o compositor autorizasse colocar no you tube ia ser um sucesso.
Observação: através de um memorando, a Secretaria de Saúde Pública do Estado (SESAP) deu o prazo de 8 dias (em dezembro de 2012), para que todos os obstetras do estado lotados na CSDR, Impern, Saúde do Trabalhador (É obstetra sendo médico do trabalho?), Rafael Fernandes, Hospital da Polícia etc. se apresentassem para compor uma escala no Hospital da Mulher.
Essa manobra, provavelmente, inviabiliza uma escala de obstetrícia na CSDR, que realiza 400 a 500 procedimentos por mês.
Qual seria a intenção de interromper esta escala e montar outras numa estrutura fadada ao fracasso, que transfere parturiense para CSDR, onde se realizam curetagens?
E se esses médicos faziam ambulatório em outros locais por que não permanecem onde estavam?
Que Santa Luzia abra os olhos da população (contribuinte), que patrocina essa farra com tanto dinheiro público.
Por investimento na saúde e concurso público, essas são são mensagens do Sindicato dos Médicos do RN.
Ronaldo Fixina – Anestesiologista.

Nota do Blog de Carlos Santos – Meu caro Fixina, boa tarde. Olha, não tenho condições de lhe prestar nenhum esclarecimento.

Sei apenas, que o próprio Estado fez uma auditoria no Hospital da Mulher e, por enquanto, constatou que mais de 50% do dinheiro destinado à sua criação e manutenção, teria sido desviado. Mas é dinheiro nosso, do povo, não é mesmo?

Empilharam por lá mais de R$ 16 milhões e os ladravazes passaram pro próprio bolso e de seus parceiros larápios.

Parte da imprensa silencia, para não prejudicar a imagem de seus senhores e muitos ativitas digitais que antes satanizavam a CSDR, agora preferem ignorar o assunto. Miopia programada, seletiva.

Ninguém foi preso, ninguém devolverá o dinheiro. Daqui a alguns meses inventam novas inaugurações, mais propaganda e tudo ficará como dantes.

É isso que sei e imagino.

Comentários