Pelo Professor Hariovaldo Almeida Prado*
Setenta e dois guerrilheiros comunistas juvenis foram denunciados ao Ministério Público Bandeirantepor formação de quadrilha pela invasão ã reitoria da USP em 2011. Trata-se de uma reposta clara das autoridades de nosso estado ã ameaça marxista, mostrando que São Paulo, sob a liderança de Geraldo, grande líder varonil, não se submetará ao comunismo e nem se vergará ao bolchevismo ateu juvenil.
Os criminosos que atentam contra a ordem estabelecida e contra a paz social reinante não terão perdão das autoridades e receberão duro combate das forças policiais, mostrando que lugar de marxista agitador é na cadeia, no xilindró. Eles não agirão livremente e nem perturbarão a sociedade com suas reivindicações absurdas e exigências descabidas, pois todo o aparato de segurança do estado estará voltado contra esses agitadores, afinal ordem, obediência, disciplina e submissão estamental também se aprende na universidade.
* Hariovaldo Almeida Prado, aos que não conhecem, é personagem de um site de sátira ao pensamento de direita mais conservador da elite paulistana. Logo, o texto referido é, acima de tudo, sarcástico. Especula-se muito sobre quem seria seu autor. Um amigo me sugere que a identidade secreta estaria escondida atrás das iniciais do Professor Hariovaldo Almeida Prado. Outro, que conhece a hipótese, descarta-a.
Guerrilheiros perigosos vigiando a ocupação
Subversiva armada pronta para atacar a sociedade e as instituições
Guerrilheiro brutamontes marxista exibe livro subversivo, provando que estava disposto a tudo contra o estado
Subversivos em ação afrontando a sociedade
Soldados do comunismo em alerta – notem ao fundo um cartaz agredindo a emissora oficial dos homens bons
Flagrante de reunião dos líderes da frente guerrilheira planejando os próximos passos da luta armada
Documento mostrando o plano de ação dos guerrilheiros para a batalha
Homens da Força Pública enfrentando heroicamente os perigosos terroristas para defender a sociedade
Vencidos, os bolchevistas são conduzidos para a cadeia. A sociedade estava salva de novo
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