INASE não tinha experiência com gestão hospitalar e "pousou trazido pela Marca"

É o Ministério Público quem diz: o INASE, antes de ser habilitado para administrar o Hospital da Mulher, não tinha sede no RN, pessoal contratado, conhecimento da realidade local. Sua única experiência em administração hospitalar não tem sequer um ano.  Montou sua presença sobre a estrutura constituída pela Associação Marca, dando continuidade a seus serviços:
Assim, não havia experiência local do INASE, quadro funcional (ver extratos do CAGED constante do volume principal dos autos) ou estrutura administrativa. Sua contratação não surgiu do conhecimento de suas atividades. Na realidade, da análise da documentação apresentada pelo INASE, percebe-se claramente que a referida entidade não detém qualquer experiência na gestão da saúde pública. Precipuamente, vê-se que sua primeira parceria com o poder público não possui um ano sequer, quando aportou em Itaboraí/RJ para operacionalizar ações e serviços de saúde do Hospital Municipal Desembargador Leal Júnior, naquela cidade.
Para o MP, "o INASE pousou em terras potiguares trazido pela ASSOCIAÇÃO MARCA PARA PROMOÇÃO DE SERVIÇOS, aproveitando a sua estrutura, funcionários e os seus fornecedores/prestadores de serviço (como se pode observar nas notas fiscais constantes nos autos do IC no 059/12 (fls.132/145)".

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