Segundo MP, governo fechou com INASE "'ajuste' negociado na clandestinidade, com uma entidade de fachada"

A acusação é do MP.
O contrato de gestão assinado com o INASE trata-se de um "'ajuste' negociado na clandestinidade, com uma entidade de fachada".
Segundo o que é dito nos documentos tornados públicos hoje,
"a qualificação do INASE, levada a efeito nos autos do processo administrativo no 469509/2012-4, é um arremedo de aferição das qualidades da entidade proponente do contrato de gestão para merecer a qualificação como organização social, evidenciando que esta seria mero requisito formal para a contratação predeterminada do INSTITUTO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE E À EDUCAÇÃO – INASE".
A entrega dos documentos para qualificação do INASE ao governo aconteceu em 26 de julho de 2012,  nove dias antes de ser publicado o edital para tanto.
Uma outra informação chama a atenção: o INASE já tentara se qualificar no dia 27 de junho de 2012, justamente o dia em que foi deflagrada a Operação Assepsia, na qual tomamos conhecimento de todo esquema criminoso organizado em torno da Associação Marca - a quem o INASE substituiu.
Não à toa, diz o MP que "o compromisso com a ASSOCIAÇÃO MARCA PARA PROMOÇÃO DE SERVIÇOS foi desfeito, mas não se deu fim ao descumprimento reiterado do ordenamento jurídico e dos princípios que regem a Administração Pública, o que só foi continuado pelo INASE".
Destaque-se também que Tufi Meres, líder do esquema, está foragido até hoje.

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