Petrobras destinou R$ 2,4 bi a projetos ambientais e sociais em sete anos

Da Gerência de Imprensa da Petrobras




A Petrobras investiu R$ 2,4 bilhões em projetos sociais e ambientais em todo o país, durante sete anos, período em que realizou o último ciclo de seus programas de patrocínio. Em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho, a companhia destaca os principais resultados das iniciativas patrocinadas pela Petrobras.

Nesse período, foram contempladas, em processos de seleção pública, 674 iniciativas sociais e ambientais. Dentre os resultados alcançados, destaca-se o estudo de cerca de 2.450 espécies da fauna e da flora e a conservação e recuperação de mais de 667 mil hectares nos seis biomas brasileiros, área equivalente a cinco vezes a cidade do Rio de Janeiro. Com o apoio da Petrobras, os projetos também contribuíram para reverter o status de ameaça de quatro espécies - baleia jubarte e tartarugas de pente, oliva e cabeçuda.

"São números expressivos que carregam consigo transformações importantes na história de vida de muitos brasileiros e na conservação dos seis biomas do Brasil: Amazônia, Mata Atlântica, Caatinga, Cerrado, Pantanal e Pampa, além de ambientes costeiros e marinhos", destaca o gerente executivo da Responsabilidade Social da Petrobras, Armando Tripodi.

Lançado em novembro do ano passado, o novo Programa Petrobras Socioambiental investirá R$ 1,5 bilhão, até 2018, em projetos socioambientais que contemplem ao menos uma das sete linhas de atuação: Educação; Água; Inclusão Produtiva e Sustentável; Florestas e Clima; Biodiversidade e Sociodiversidade; Direitos da Criança e do Adolescente; e Esporte.

Proteção a espécies

Entre as iniciativas atualmente patrocinadas pelo Programa Petrobras Socioambiental, destaca-se o projeto Conservação de Vertebrados Aquáticos Amazônicos – Aquavert. O projeto atua na preservação de espécies amazônicas ameaçadas de extinção, como jacarés-açu, considerada a maior espécie de jacaré da América do Sul, peixe-boi amazônico e quelônios, nas Reservas Mamirauá e Amanã, região do Médio Solimões, no Amazonas.

De agosto a novembro, o projeto prevê realizar a captura e marcação de animais, por meio de uma técnica não invasiva, chamada telemetria, feita através da implantação de transmissores que emitem sinais de rádio e satélite. Isto permitirá que os pesquisadores acompanhem o deslocamento e comportamento destes animais na região. Desde que iniciou suas atividades, em 2010, já foram marcados 1.100 quelônios, entre tartarugas, iaçás e tracajás, e protegidos milhares de ninhos destas espécies, as mais ameaçadas da região. Além disto, dez filhotes de peixes-boi amazônicos foram reabilitados, sendo que cinco foram devolvidos à natureza, e outros três serão liberados em outubro deste ano.

Na região leste da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, o Projeto Caranguejo Uçá realiza atividades para ampliar o conhecimento sobre a espécie Ucides Cordatus, considerada importante por participar dos processos de reciclagem da matéria orgânica dos manguezais, além de ser parte da cadeia alimentar deste ecossistema e fonte de alimento e subsistência de comunidades costeiras. Por meio do plantio de mudas, foram recuperados 8,7 hectares de área de manguezal, o que equivale a 12 campos de futebol. O projeto pretende envolver cerca de 20 mil pessoas nos municípios de Maricá, Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Guapimirim e Magé.

Produção sustentável

O incentivo à produção de alimentos saudáveis e matérias-primas utilizadas na geração de energias renováveis é o foco do Projeto Implantação de Agroflorestas e Centros Territoriais de Educação Ambiental, que atua na região noroeste do Rio Grande do Sul para recuperar áreas degradadas. Até o final deste mês, será construída uma agroindústria para produzir açúcar mascavo ecológico e, posteriormente, outras quatro serão construídas para produção de biodiesel e biofertilizante, entre outros produtos. A iniciativa também dará suporte aos sistemas camponeses de produção, com a criação de Centros Territoriais de Educação Ambiental, onde serão realizadas ações de educação ambiental e cursos de capacitação. A iniciativa prevê beneficiar, diretamente, cerca de 2.300 pessoas da região.


  

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