Nova propaganda irregular aparece no Facebook em favor de Aécio




Continua o jogo sujo da oposição nas redes: dessa vez, circula uma propaganda irregular no Facebook em favor de Aécio Neves. O canal AvenidaCult publicou, no último dia 11, vídeo intitulado "FIM do Bolsa Família" em que insinua que o PT (que criou o programa e sempre pensou em quem mais precisa), poderia acabar com ele a qualquer momento - enquanto o PSDB, que já chamou o programa de eleitoreiro, é que estaria interessado em mantê-lo. O vídeo é anunciado no Facebook em uma publicação patrocinada, o que configura irregularidade, de acordo com a lei eleitoral.



São 56 minutos, com alguns momentos de discurso preconceituoso, com inverdades e muitas acusações infundadas e de baixo nível. O narrador classifica o Bolsa Família(link is external) como voto de cabresto e chega a rebatizá-lo de propina família. Ele simplesmente ignora os 50 milhões de brasileiros que ganharam a dignidade com o programa, a redução da mortalidade infantil por desnutrição, os quase 2 milhões que abriram mão do Bolsa Família depois de melhorar de vida e até mesmo o retorno que o programa traz para a economia (a cada R$ 1 investido, a um retorno de R$ 1,78).

Outro absurdo: o vídeo afirma que Dilma Rousseff não melhorou a educação, a saúde e o transporte, “só deu Bolsa Família”. Nós sabemos que a educação foi revolucionada pelo PT(link is external) – dobrou o número de universitários, criou-se três vezes mais escolas técnicas que em toda a história do país e o orçamento para a educação aumentou 6,4 vezes, se comparado à gestão do PSDB. Na saúde(link is external), 50 milhões de pessoas que antes não tinham atendimento agora tem o Mais Médicos e o investimento per capita passou de R$ 244,80 (2003) para R$ 413 (2013). Quanto ao transporte, tivemos um investimento recorde do governo federal em mobilidade com Dilma: cerca de R$ 143 bilhões para construção de novas vias, VLTs, BRTs, metrôs e corredores de ônibus.

O vídeo classifica o governo que sempre incentivou a participação popular e lutou pela liberdade, como “ditadura Rousseff”. É preciso ainda destacar o preconceito presente na fala do narrador: para ele, pessoas que têm “menos condição” desrespeitam o estatuto da criança e adolescente, pois "a criança é um detalhe".