Folha força a barra para comprovar ingerência na CGU em 2014

A Folha de São Paulo se esforça para comprovar que houve ingerência política para evitar que a Controladoria Geral da União investigasse a denúncia de que a SBM, holandesa, havia pago propina a empregados da Petrobras durante o período eleitoral de 2014.
Hoje há mais uma matéria neste sentido.
A informação apurada não confirma nem a manchete nem o texto. Teria vergonha de assinar uma matéria assim. O que há de concreto na matéria? Os servidores da CGU entrevistaram o executivo da SBM no dia 3 de outubro (dois dias antes do primeiro turno eleitoral). O sujeito deu um dossiê volumoso sobre os pagamentos de propina a empregados da Petrobras. Na conversa, todos falam do fato de que a CGU ainda não havia obtido quaisquer informações ou documentos sobre o caso junto às autoridades holandesas. O executivo ainda pergunta se tudo que a CGU tem é aquilo que ele está falando e os documentos que está dando. Sim, é a resposta. Dois dias antes do primeiro turno a CGU recebeu o material e oficializou a investigação cerca de um mês depois. Parece razoável, para quem tem de analisar privadamente uma ampla documentação e entender todas as informações antes de oficializar um inquérito. 
Não parece cabível a conclusão de que a CGU segurou os dados apenas devido à eleição que ocorreria dali a dois dias (e o segundo turno três semanas depois). Ou queriam que pegassem um documento em língua estrangeira, recebido numa sexta antes da eleição, na Inglaterra, e dele fizessem o inquérito sem qualquer cuidado? http://click.uol.com.br/?rf=m_home-uol-manchete-2_1&u=http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/folha-online/brasil/2015/04/19/gravacao-contradiz-versao-da-cgu-sobre-investigacao.htm

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