Quando os jovens do Egito e outros países - ou mesmo em Natal, no #ForaMicarla - se organizaram para suas ações através de Twitter e outras redes sociais, foram louvados no mundo todo como os revolucionários das Primaveras Árabes ou de outros movimentos do século XXI. Inclusive no mundo ocidental.
Mensagens de celular e redes sociais como o Twitter foram as principais ferramentas usadas para coordenar centenas de jovens que protagonizam atos de vandalismo em diversos bairros de Londres desde o fim de semana.
A Polícia britânica culpou nessa segunda-feira, 8, o Twitter de facilitar a propagação da violência em Londres mediante mensagens de 140 caracteres que incitavam os jovens a unir-se aos distúrbios, enquanto vários jornais apontavam os celulares BlackBerry como principal ferramenta de coordenação entre os arruaceiros.

A atenção se centrou no programa BlackBerry Messenger (BBM), muito popular entre os jovens do Reino Unido, que permite enviar mensagens gratuitas e facilita a rápida difusão da informação, com um funcionamento similar ao das redes sociais.
Ao contrário do Twitter e Facebook, as mensagens enviadas através do aplicativo são codificadas, por isso que só são compreendidas pelo seu receptor e dificulta o trabalho de rastreamento da Polícia.
Consciente dessa situação, a companhia Research in Motion (RIM), fabricante do BlackBerry, publicou nessa segunda-feira uma mensagem através da sua conta do Twitter no Reino Unido no qual assegura que está em contato com as autoridades para dar a “assistência” necessária.
Graças às ferramentas tecnológicas que facilitam a comunicação entre grandes grupos de pessoas, centenas de jovens se organizaram para estender o clima de violência que começou na noite de sábado no bairro de Totthenham (norte de Londres) a outros como Hackney, Lewisham e Peckam.
Os saques cometidos por encapuzados e os veículos e edifícios incendiados se multiplicaram nos últimos três dias em bairros tradicionalmente conflituosos.
Testemunhos divulgados pelos jornais apontam que os cortes sociais dos últimos meses no Reino Unido e a redução das ajudas aos jovens em bairros humildes podem ter incentivado o vandalismo e os comportamentos anti-sociais.
Quando o movimento chega na Europa, passa a ser tratado como questão de polícia. Se não ainda na Espanha, certamente na Inglaterra. E lá a explosão de revolta começou com a morte de um negro na periferia de Londres pela Scotland Yard (o que me lembra muito essa história aqui). Como disse o Miro, ainda por cima a impressão sequer associa Londres ao movimento dos indignados na Espanha - e todos têm a mesma origem.
A coisa é ridícula ainda mais quando a polícia admite que o movimento é organizado pelas redes sociais. Cameron está se tornando cada vez mais parecido com Mubarak.
Do site do Estadão:
Mensagens de celular e redes sociais como o Twitter foram as principais ferramentas usadas para coordenar centenas de jovens que protagonizam atos de vandalismo em diversos bairros de Londres desde o fim de semana.
A Polícia britânica culpou nessa segunda-feira, 8, o Twitter de facilitar a propagação da violência em Londres mediante mensagens de 140 caracteres que incitavam os jovens a unir-se aos distúrbios, enquanto vários jornais apontavam os celulares BlackBerry como principal ferramenta de coordenação entre os arruaceiros.

A atenção se centrou no programa BlackBerry Messenger (BBM), muito popular entre os jovens do Reino Unido, que permite enviar mensagens gratuitas e facilita a rápida difusão da informação, com um funcionamento similar ao das redes sociais.
Ao contrário do Twitter e Facebook, as mensagens enviadas através do aplicativo são codificadas, por isso que só são compreendidas pelo seu receptor e dificulta o trabalho de rastreamento da Polícia.
Consciente dessa situação, a companhia Research in Motion (RIM), fabricante do BlackBerry, publicou nessa segunda-feira uma mensagem através da sua conta do Twitter no Reino Unido no qual assegura que está em contato com as autoridades para dar a “assistência” necessária.
Graças às ferramentas tecnológicas que facilitam a comunicação entre grandes grupos de pessoas, centenas de jovens se organizaram para estender o clima de violência que começou na noite de sábado no bairro de Totthenham (norte de Londres) a outros como Hackney, Lewisham e Peckam.
Os saques cometidos por encapuzados e os veículos e edifícios incendiados se multiplicaram nos últimos três dias em bairros tradicionalmente conflituosos.
Testemunhos divulgados pelos jornais apontam que os cortes sociais dos últimos meses no Reino Unido e a redução das ajudas aos jovens em bairros humildes podem ter incentivado o vandalismo e os comportamentos anti-sociais.
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