Operação Pecado Capital: Há muito a ser esclarecido sobre remanejamento de delegado que investigava IPEM

Do Portal No Minuto

Pelo volume e pela consistência das suas revelações, a Operação Pecado Capital tem tudo para se tornar uma referência na apuração de casos de corrupção no Rio Grande do Norte.

São chocantes os fatos constatados pelos promotores de Defesa do Patrimônio Público, responsáveis pelas investigações.
Inclusive, pela desfaçatez e pelo aparente desprezo dos acusados às chances de serem flagrados e incriminados.

Como se não bastassem os métodos altamente danosos ao erário público e os diálogos escabrosos captados pelos investigadores, pasma ainda a revelação sobre o afastamento do delegado Matias Laurentino da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Ordem Tributária (Deicot).

Matias apurava exatamente suspeitas de desvios de recursos do IPEM. Quando já reunia boas pistas e até indícios fortes para comprovar suas suspeitas, o delegado foi retirado do caso e da Deicot. Sem maiores explicações.

Eis aí um ponto fundamental a ser (bem) esclarecido pela Secretaria de Segurança Pública. Que, diga-se, já determinou a abertura de uma sindicância para verificar as motivações da transferência do delegado Matias Laurentino.

Por que o delegado foi afastado da Deicot? Quem determinou seu afastamento? A investigação iniciada por Matias Laurentino sobre o IPEM teve continuidade? Com que resultados?

Estas são apenas algumas das perguntas para as quais a sociedade exige resposta das autoridades competentes.

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