Operação Sinal Fechado: Edson Faustino e o "probo" José Agripino

O presidente do DEM, senador José Agripino Maia, era líder do partido no Senado em 2008.  Lá, tinha como assessor Edson Faustino, filho de seu suplente João Faustino, preso ontem.  Acontece que em 2008 Edson foi preso pela Operação João de Barro.

Mesmo como assessor da liderança do DEM no Senado, desde o final de 2007, trabalhava também na empresa Sanko Sider vendendo tubos para construtoras.
 Edson Faustino ofereceu tubos à Etenge, uma das principais construtoras do esquema desvendado pela Operação. 
Na época da prisão, José Agripino confirmou que Edson foi nomeado assessor a pedido do pai dele, que era suplente de Garibaldi Filho na outra legislatura - na atual, João se tornou suplente de Jajá. "Não sei em que função ele trabalhava."
 Ex-secretário de Turismo do Rio Grande do Norte, Edson Ferreira foi também diretor da Adene (Agência de Desenvolvimento do Nordeste). O relator da indicação na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, em 2003, foi Garibaldi, que atestou a competência do filho do próprio suplente.
Quer dizer: o relacionamento de João e Edson Faustino com José Agripino é bem mais íntimo e intenso do que gostaria de dizer o "probo"senador neste momento em que o pai foi preso e o filho é um dos denunciados.  Respinga até no ministro Garibaldi Filho.
Ao mesmo tempo, circula nos meios políticos da cidade a informação de que o consórcio Inspar foi responsável por doação de R$ 700 mil à campanha do senador no último ano, com o compromisso assumido por José Agripino de pleitear a manutenção do convênio entre governo do Estado e o Instituto.

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