Governo Rosalba: Avançar e reconstruir - sem cultura

Por Gustavo Wanderley 
(Da Casa da Ribeira)
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Que coisa medonha você fez com a gente Danielle Brito. Isso no minimo é preconceito contra o nosso trabalho. Não abriu diálogo com a gente! Estamos há 14 anos na batalha, somos éticos e honestos. Fazemos nosso trabalho com dignidade. Falar que a verba destinada as pautas da Casa da Ribeira "fica entre os sócios" é no mínimo desconhecer como a Casa funciona. É no mínimo não ter lido nossos estatutos anexos ao projeto. É no mínimo falta de conhecimento pelo que fizemos, fazemos, como funcionamos e o que prestamos de serviço à sociedade natalense. Estou muito, muito entristecido, parabéns você conseguiu. Mas acredito na força de nosso trabalho, no que já realizamos, no respaldo e respeito que temos das instituições sérias no Brasil, e do nosso público que prestigia nossos projetos, de alguns artistas que participaram de um dos nossos 09 editais. Parabéns você conseguiu fazer com que nosso planejamento fosse por água abaixo. Estamos de novo no risco em fechar. Sabe por que? Porque o dinheiro que você diz que "fica entre os sócios" paga 06 pais e mães de família que são nossos funcionários, paga água, luz, material de escritório, telefone, sabão pra lavar a mão e papel higiênico! Você já foi na Casa e já viu como respeitamos os nossos PúblicoS? Acho que não! Não deve ter visto a dignidade das instalações, os equipamentos de ponta que oferecemos aos artistas, a nossa recepção, a bilheteria, o ar condiconado na temperatura adequada ... Parabéns Danielle Brito você conseguiu reprovar também o acesso de 11 mil crianças à programação do Educativo da Casa da Ribeira reconhecido pelo Instituto Ayrton Senna e pelo Prêmio ASAS do MinC. Não sei, sinceramente, o que você ganha com isso? Ligamos para você várias vezes. Perguntas: Havia alguma dúvida? Algo a esclarecer? Nem ao menos diligenciar o projeto você fez! Usou do seu poder para indeferir, sacudir e tentar depreciar a imagem da Casa e de seus associados. Porque falar que a gente vai embolsar além do nosso trabalho algo em torno de R$ 93.500,00 me parece querer rebaixar nossa reputação. Mas vamo que vamo. Estamos entrando com recurso e espero que todos possam nos escutar. O prejuízo você já nos deu, agora é correr atras das ações e trabalhar. Dias melhores virão!

Comentários

Anônimo disse…
Resposta de Danielle Brito sobre essa postagem:

Ah Gustavo... medonho é utilizar recursos PÚBLICOS para remunerar profissionais acima do limite permitido pela LEI 8.666 9sem licitação é claro). Medonho é vcs não estarem fazendo escarceu porque o projeto proposto, agora pela HOUSE,o Cidade Aberta. Medonho é um membro da comissão encontrar alguém na rua e ouvir, olha vc tem que aprovar o projeto dos meninos, eles já tem patrocinio... medonho é meu telefone que tem as ligações que recebi. E olha que não eram pra tirar dúvida não. Era pra saber se eu já tinha feito a análise. Medonho é um membro da comissão eleito, democraticamente, tentar zelar pelo dinheiro público. Por conta de uma cobrança de 1.200 reais para elaboração de 1 edital. Sinto muito meu papel é esse: ler, analisar, questionar e por fim colocar em votação. BRIGUEM COM OS DEMAIS MEMBRO, foram MAIS QUATRO VOTANTES (JOÃO LÚCIO, PAULO SARKIS, IAPERI ARAÚJO E CHICO ALVES, ). Resolveram me fazer de Cristo é? To me lixando. Tento naquela Lei, cumprir com o meu papel.

Repassado por Julio Cesar Pimenta
Daniel, somente um comentário: Danielle Brito não decide, mas o conselho estadual de cultura. Danielle, pelo que pude me informar, pediu vistas ao projeto e apresentou um parecer - que foi julgado pelos demais integrantes do conselho e rejeitado por unanimidade.
Se o projeto estava, como alega Gustavo, dentro dos "conformes", não é estranho que não tenha existido questionamentos por parte do conselho à análise de Danielle? Por que a decisão foi unânime em rejeitar a proposta?
Acho que tem mais a ser analisado aí do que simplesmente aceitar o "mimimi" de um dos principais interessados no projeto como verdade incontestável...
No Post que acabo de publicar, Júlio e Alexandre, analisei o que disse o parecer. E destaquei o que considero argumentos um tanto furados. Ainda mais quando a gente conhece de perto a dificuldade que existe para a manutenção de um espaço como aquele.
Das duas, uma: ou o conselho define que não se pode elaborar projeto que implique manutenção de espaços; ou se define por acreditar na idoneidade de um proponente como a Casa da Ribeira.
Vários companheiros trouxeram seus argumentos à minha reflexão. A menos que se acuse os meninos de algum ilícito ou da elaboração de planilhas falsas - e se faça isso formalmente - não tenho como concordar nos pontos que discordei.