Jornal informa que Wilma desistiu da candidatura à prefeita

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Em decorrência dos números apresentados pela pesquisa Sinduscon/Consult surge uma reviravolta na sucessão natalense: a união das oposições em torno de uma candidatura consistente e capaz de poder até ganhar as eleições já no primeiro turno.  Nas últimas horas a ex-governadora Wilma de Faria convocou seus amigos mais próximos e anunciou a sua disposição de não mais ser candidata e o desejo de  fazer uma aliança com o pré-candidato a prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT). 

Com esta decisão, Wilma seria retribuída com a indicação de sua filha e deputada estadual Márcia Maia como vice. Em caso de vitória da chapa oposicionista que, inegavelmente, se tornaria muito forte, possibilitaria o ingresso do filho da ex-governadora e suplente de deputado estadual Lauro Maia na Assembléia Legislativa do Estado. Assumindo a AL, Lauro Maia ganharia foro privilegiado para responder processos judiciais onde é indiciado.

Nesse aspecto, também se cogita que até junho deste ano, com a necessidade da pré-candidata à Prefeitura de Mossoró, deputada estadual Larissa Rosado (PSB) de intensificar sua articulação política na capital do Oeste, que esta se licenciar e, com isso, o advogado Lauro Maia assuma sua cadeira como primeiro suplente da coligação.

Também, nas hostes do PSB, está acontecendo um movimento no sentido de que a ex-governadora Wilma de Faria possa disputar uma vaga na Câmara Municipal de Natal, o que favoreceria a legenda para eleição de uma forte bancada.

Composição

Iniciado o ano de 2012, o ex-prefeito Carlos Eduardo vem intensificando suas conversas para firmar composições políticas. Ele vem trabalhando no sentido de tentar unir os partidos da base da presidente Dilma Rousseff (PT) que fazem oposição ao governo Rosalba Ciarlini e à gestão da prefeita Micarla de Sousa.

Antes, Carlos Eduardo havia alertado que, caso a união não fosse possível, abriria diálogo com outras legendas que não fazem parte desse grupo. Entre elas, o DEM. 

Carlos Eduardo porém ressalta que o propósito do PDT é unir as oposições à gestão municipal e ao Governo do Estado em torno de um único projeto. “Temos mais afinidades com PT, PSB e PCdoB, que fazem parte do Governo Federal e são oposição no estado. Mas, não sendo possível a união desses partidos, não descarto uma aliança com o PMDB, que também faz parte da base da presidente Dilma, nem com outros partidos. O PDT não é obrigado a ficar isolado. Nossa única restrição é ao PV", afirmara Carlos Eduardo.

Segundo uma fonte bem informada, com a decisão da ex-governadora Wilma de Faria de se retirar da disputa e se aliar a Carlos Eduardo, o trabalho da oposição a partir de agora é no sentido de tentar convencer o PT a retirar a candidatura do deputado estadual Fernando Mineiro e se aliar a um único nome de oposição. Também, o trabalho se volta para a conquista do apoio do PSD, partido liderado pelo vice-governador Robinson Faria. 

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