Senhores da guerra não gostam de crianças...
Eles não querem nenhuma paz.
Do Opera Mundi
Momentos antes de ser morto por um ataque aéreo, o líder militar do Hamas na Faixa da Gaza, Ahmed Jabari trabalhava com aliados em um projeto de acordo de paz permanente entre Israel e Palestina. É o que revelou ao jornal Haaretz o ativista isralense Gershon Baskin, que ajudou a negociar a libertação do soldado Gilad Shalit e que, desde então, mantém contato com a cúpula do Hamas.
Segundo Baskin, o Hamas estava efetivamente formulando um documento que garantia que, mesmo em meio ao aumento das tensões com Israel, militantes da Faixa de Gaza preservassem a ordem de cessar-fogo. O ativista revelou ao Haaretz que autoridades israelenses estavam cientes da formulação deste acordo, mas que, ainda assim, preferiram autorizar o ataque.
A seu ver, “eles [os militares] cometeram um erro estratégico”, um erro que "custará a vida de diversos inocentes de ambos os lados”. "Esse sangue poderia ter sido poupado. Aqueles que tomaram essa decisão deveriam ser julgados por seus eleitores. Infelizmente, é bem provável que recebam ainda mais votos por conta disso”, acrescenta.
Baskin descreve Jabari como “o todo-poderoso” no comando do Hamas. Durante as negociações pela libertação do soldado Shalit, por dias o ativista se comunicou com Jabari. Ele alega que, ao longo dos últimos dois anos, o líder militar estava gradativamente concluindo que a perpetuação de hostilidades não beneficiava nem o Hamas e nem a Faixa de Gaza como um todo. “Em diversos momentos ele tentou evitar o disparo de mísseis do Hamas para Israel. E mesmo quando eram disparados, a ordem era sempre para mirarem em espaços abertos”, conta.
Há alguns meses, Baskin se reuniu com o ministro israelense da Defesa, Ehud Barak, e apresentou o projeto inicial de trégua permanente. À partir desse encontro, foi criada uma comissão interministerial para avaliar quais deveriam ser os termos do acordo.
Desde o assassinato, Baskin está em contato com o Egito, mas perdeu comunicação com a Palestina. O governo do Cairo o informou de que antes de tomar qualquer decisão será necessário deixar os ânimos se acalmarem. “Estou bem triste. Estou vendo pessoas serem mortas e isso me deixa muito entristecido. Eu digo a mim mesmo que a cada pessoa que matamos estamos construindo uma nova geração de ódio e terrorismo”.
Eles não querem nenhuma paz.
Do Opera Mundi
Momentos antes de ser morto por um ataque aéreo, o líder militar do Hamas na Faixa da Gaza, Ahmed Jabari trabalhava com aliados em um projeto de acordo de paz permanente entre Israel e Palestina. É o que revelou ao jornal Haaretz o ativista isralense Gershon Baskin, que ajudou a negociar a libertação do soldado Gilad Shalit e que, desde então, mantém contato com a cúpula do Hamas.
Segundo Baskin, o Hamas estava efetivamente formulando um documento que garantia que, mesmo em meio ao aumento das tensões com Israel, militantes da Faixa de Gaza preservassem a ordem de cessar-fogo. O ativista revelou ao Haaretz que autoridades israelenses estavam cientes da formulação deste acordo, mas que, ainda assim, preferiram autorizar o ataque.
A seu ver, “eles [os militares] cometeram um erro estratégico”, um erro que "custará a vida de diversos inocentes de ambos os lados”. "Esse sangue poderia ter sido poupado. Aqueles que tomaram essa decisão deveriam ser julgados por seus eleitores. Infelizmente, é bem provável que recebam ainda mais votos por conta disso”, acrescenta.
Baskin descreve Jabari como “o todo-poderoso” no comando do Hamas. Durante as negociações pela libertação do soldado Shalit, por dias o ativista se comunicou com Jabari. Ele alega que, ao longo dos últimos dois anos, o líder militar estava gradativamente concluindo que a perpetuação de hostilidades não beneficiava nem o Hamas e nem a Faixa de Gaza como um todo. “Em diversos momentos ele tentou evitar o disparo de mísseis do Hamas para Israel. E mesmo quando eram disparados, a ordem era sempre para mirarem em espaços abertos”, conta.

Há alguns meses, Baskin se reuniu com o ministro israelense da Defesa, Ehud Barak, e apresentou o projeto inicial de trégua permanente. À partir desse encontro, foi criada uma comissão interministerial para avaliar quais deveriam ser os termos do acordo.
Desde o assassinato, Baskin está em contato com o Egito, mas perdeu comunicação com a Palestina. O governo do Cairo o informou de que antes de tomar qualquer decisão será necessário deixar os ânimos se acalmarem. “Estou bem triste. Estou vendo pessoas serem mortas e isso me deixa muito entristecido. Eu digo a mim mesmo que a cada pessoa que matamos estamos construindo uma nova geração de ódio e terrorismo”.
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