Há algumas verdades e muitas mentiras girando em cima das disputas políticas em nossa cidade. Existem donos de verdades - nem sempre verdadeiras - que, tais quais os coronéis de outras épocas, não podem permitir que o povo se liberte e que alguém os critique sem serem admoestados.
A revolução que foi trazida pelo Instituto Internacional de Neurociências em Natal não é só a científica. Ela é uma das quais. Conheço pesquisadores que estão fazendo seus mestrados ligados ao IINN - estudam profundas inovações, mas o máximo que podem me falar, ou falar a qualquer um é: pesquiso maconha ou estou estudando uma forma de tratar o Parkeson. Sabem por quê? Porque não é uma simples pesquisa universitária em que seu objetivo é partilhar tudo com o mundo acadêmico, ouvir contribuições e avançar na pesquisa. Isso acontece no meu campo. Mas não em um ramo em que as implicações podem ser usadas no desenvolvimento de armamentos, ou em patentes farmacêuticas, ou coisas que valem muitos milhares ou milhões de reais. O sigilo, aí, é fundamental. Eles assinaram uma cláusula de confidencialidade para fazer suas pesquisas. Um deles, grande amigo, está na Europa e me disse que o tema que ele pesquisa é pesquisado por pelo menos sete outros laboratórios no mundo. Todos ansiosos para roubar as informações dos outros. Não existe muita ética nesse campo - a não ser aquela que se protege sob contratos milionários. Fale e pague uma grande fortuna em multa.
É fácil perceber como é vazia uma das críticas que está sendo usada pelos inimigos de Nicolelis em Natal: não se mostra os resultados das pesquisas porque, simplesmente, não se pode mostrar. É negócio. É disputa. Por mais que seja filantrópico aqui, uma patente roubada pode inviabilizar uma revolução tecnológica. Somente quem não percebe os meandros da academia não é capaz de entender isso. Ou quem tem razões de outras ordens para levantar a crítica.
A crítica a Nicolelis aqui em Natal não tem fundamento ético ou científico. É política. Nicolelis incomoda e passou a incomodar muito mais a elite local quando passou a falar mais desde o seu surgimento no Twitter em janeiro. Reclamou da nossa elite política, pôs a prefeita em seu devido lugar, deixou claro de que lado está. Isso fez mal a muitos interesses. Porque ele está fazendo uma revolução social associada à sua pesquisa que tem potencial de destronar todas as oligarquias. Por isso um debate de ordem social e política passou a ter o interesse de desconstruir a atividade profissional e científica de Nicolelis.
A revolução que foi trazida pelo Instituto Internacional de Neurociências em Natal não é só a científica. Ela é uma das quais. Conheço pesquisadores que estão fazendo seus mestrados ligados ao IINN - estudam profundas inovações, mas o máximo que podem me falar, ou falar a qualquer um é: pesquiso maconha ou estou estudando uma forma de tratar o Parkeson. Sabem por quê? Porque não é uma simples pesquisa universitária em que seu objetivo é partilhar tudo com o mundo acadêmico, ouvir contribuições e avançar na pesquisa. Isso acontece no meu campo. Mas não em um ramo em que as implicações podem ser usadas no desenvolvimento de armamentos, ou em patentes farmacêuticas, ou coisas que valem muitos milhares ou milhões de reais. O sigilo, aí, é fundamental. Eles assinaram uma cláusula de confidencialidade para fazer suas pesquisas. Um deles, grande amigo, está na Europa e me disse que o tema que ele pesquisa é pesquisado por pelo menos sete outros laboratórios no mundo. Todos ansiosos para roubar as informações dos outros. Não existe muita ética nesse campo - a não ser aquela que se protege sob contratos milionários. Fale e pague uma grande fortuna em multa.
É fácil perceber como é vazia uma das críticas que está sendo usada pelos inimigos de Nicolelis em Natal: não se mostra os resultados das pesquisas porque, simplesmente, não se pode mostrar. É negócio. É disputa. Por mais que seja filantrópico aqui, uma patente roubada pode inviabilizar uma revolução tecnológica. Somente quem não percebe os meandros da academia não é capaz de entender isso. Ou quem tem razões de outras ordens para levantar a crítica.
A crítica a Nicolelis aqui em Natal não tem fundamento ético ou científico. É política. Nicolelis incomoda e passou a incomodar muito mais a elite local quando passou a falar mais desde o seu surgimento no Twitter em janeiro. Reclamou da nossa elite política, pôs a prefeita em seu devido lugar, deixou claro de que lado está. Isso fez mal a muitos interesses. Porque ele está fazendo uma revolução social associada à sua pesquisa que tem potencial de destronar todas as oligarquias. Por isso um debate de ordem social e política passou a ter o interesse de desconstruir a atividade profissional e científica de Nicolelis.